quarta-feira, 20 de abril de 2005

o shift tem a noite livre

às vezes penso. si, si. outras sinto, mas enfim pensar também. sem abusar, eh. nunca muito de nengumha das duas cousas. mas a questom é que pensava eu em nom fazer cousas destas pouco práticas, fantasiosas, meio de novela ou algo disso. de filmes ou ainda de ilusons. enfim, as típicas cousas que a gente com os pés na terra nom fai. a questom é que pensava como pessoa prática, cos pés na terra e a cabeça sentada. é terrível isso. pensava, por exemplo, que nom ia mandar sms's tontos, a dizer cousas simpáticas ou olas ou eh, estou aqui, lembro-che que existo e que gostava de que me desses um pouco de atençom y lo que surja; que ia esperar ao momento oportuno, razoavelmente oportuno porque agora nom valia a pena, porque seria fazer o palhaso, porque seria ridículo e nom merece a pena se nom vai haver resultado imediato e se ninguém vai agradecer, ou ainda, nem vão dar por isso. é terrível isto. capitalismo selvagem e burocracia de sentimentos. quina vergonya. planificaçom, conveniencias, prémios e primas, mais valias, cálculos, agora nom que vai pensar que estou pelo beicinho... estratégias militares para alcançar objectivos!!!!
dacordo, exagero um pouco. vence-me a veia dramática. mas por baixo dos enfeites da árvore de natal, está a árvore. eu nom quero pensar nem planificar qual vai ser o meu próximo passo para acabar arreconchegada contra ti numha sala dalgum cinema. ou como fazer para acabar indo de viagem a toledo com os amigos. eu nom som, nom era, assi... que em va passar? que se quadra tenho medo de perder ou de ganhar a batalha nesta guerra com/contra ti da que tu no saps res. que se quadra penso que medindo as palavras podo evitar pisar as minas que nom pós. ou alcançar territórios reconquistados. no fundo no cal patir, no fundo do mar, sei que continuarei coa guerra de guerrilhas, o meu nunca foi a organizaçom nem a estratégia... se o fosse, igual até teria algumha bandeira a acariciar o vento no curuto dalgum outeiro.
(e digo tu mas sodes vós, é umha licença poética como outra qualquer, como fazer um blog ou convertir as nuvens da tardinha em píxeles).

Sem comentários: