quarta-feira, 6 de abril de 2005

pois é que agora tenho muita gana de postar. E som horas de dormir mas o Pedro Chosco nom dá vindo, caralho. É normal, porque tenho o sono cambiado, isto só se arranja com o jet lag justo para fazer quadrar as horas da noite com as minhas de dormir. Só que talvez é defeito de fábrica e eu som um animal nocturno, talvez, eh? Só talvez, que tampouco me vou fazer aqui a bohémia que isso já nom se estila, som cousas do século passado, e para crápulas também já temos a outros (e pra acabar coma eles, pues mira, no, me ahorro la pose y me compro un par de zapatos de córreteconsóloimaginarcómotepiso). E agora já nom tenho escusa pra viajar a outros fusos horários, caramba! Maldita sinceridade.

Ah, o post de antes tivem-no que pôr por aquilo das provas e das evidências, e aproveitando que pudem entrar na página do país co'a subscriçom (4 consoantes seguidas! Ai, que palavra mais complicada, deve ser mulher ou ter um lado feminino muito desenvolvido) da universidade.

Já me tarda também pendurar algumha fotinho... que tanta letra faz mal à saude, pá.
Outra cousa, poida que nom seja gana de postar exactamente, mas gana de escrever e quem sabe se nom faria melhor socializando nem que seja por escrito com gente real... Que a virtualidade nom é que esteja mal, a palavra virtualidade até é simpática, mas, claro, o falho é que nom é real, nom se pode tocar, comer, apalpar e nom sigo, nom sigo que já me conheço e já sabemos como acabam estas cousas e nom pode ser, caramba! Já nom pode umha escrever tranquila sem que a assaltem a mão armada fantasias e contos e caralhada...

Tenhoqueirdormirtenhoqueirdormirtenhoqueirdormir... se o penso muito será que funciona? Se o digo muito e tenho um aparelho mediático todo aos meus pés (e nom só), está comprovado que sim.

Ultimamente tenho a veia caústico-cruel-céptica mais espabilada do normal! Hihihihihi, isso produz-me um certo prazer sádico. Ai, que humor. A ironia e a retranca é-che o melhor que temos. Isso e o pão de centeio com passas e nozes e o licorka. E a empanada. Ai, que me ponho saudoso-patriótica e nom pode ser.

Ai, quantos "ais" e quantos "nom pode ser". E que a pouco que me deixem um teclado e umha língua e as que monto. É-che umha pena, é-che, é-che, que me lio e afinal tudo se sabe, que botamos a língua a pacer e coelhos em austrália (eram coelhos e era em austrália? que comiam tudo? que caralho de coelhos, se tinha a metáfora diante das narices, eucaliptos na terrinha!).
Vaaaale, admito-o, necessito umha dose de minimalismo intravenoso já! Isto nom pode ser. Tanta retórica nem tanto barulho mental!

(E menos mal que seique estava começando a deixar de reprimir-me tanto, que se nom... é que assi nom pode ser! ;P)

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