quarta-feira, 26 de maio de 2010

E tu? Comes pirilampos?





[Via a sempre erotico-festiva funda São; imagem]


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Este era um post que tinha pendente já onde vai, abandonado colhendo pó na caixa dos rascunhos, mas é tam brilhante que vale a pena ainda partilhar, inda que seja um chisco out-of-date, hehehe.

sábado, 22 de maio de 2010

Hoy ten miedo de mayo y ten miedo de mí

Acontece que, como depois de cada começo de ano em março, e tras um breve abril, tolos maio, junho, julho e, dependendo, algumha vez agosto, é época de trabalho extra por culpa de terceiros ciclos com vocaçom de eternos e, como cada ano, dizia eu, agarro-me a um estilo ou a algum artista em particular que me acompanha nas minhas longas horas de noctívaga. Todos os anos a mesma história. Nom deixa de ser umha mania terrível porque depois, mais adiante, cada vez que certa música, timbre de voz ou ritmo tropical me passa por diante, trai a remolque o cérebro embotado, o peso dos dias, os termos, o tema em questom e toda a tropa da sensaçons associadas, mal raio partira o Pavlov...
Ademais disso tudo, é maio* e, apesar de ou sobre tudo por estar eu a ponto de regresso e porque isto nom é a França, também porque som eu a estranhar tanto, tanto, a pensar tanto, tanto e a distinguir cada vez menos ao longe a incerteza dos passos que hei-de dar. Por nom falar do que falta por cantar.


Carta a Francia - Fernando Delgadillo



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*A música que menciona o maio e que dá título ao post foi a primeira que me fixerom conhecer deste home, já choveu, e nom podo evitar deixá-la caír por aqui, porque nom me canso de ouvi-la. Neste momento, poderia ter umha lista de reproduçom com só 3 ou 4 cançons umha vez e outra vez e umha vez e outra vez e tam feliz e estremecida. O que me fai duvidar é se som as cançons as que se me adaptam às cousas que me passam ou eu que depois de escutá-las começo a ver o que me interessa. Por nom falar do que me estám a prestar as músicas estas sem estribilho, com a paradoxal necessidade que eu tenho (e todos temos, atreveria-me a acrescentar) de rotinas onde me apoiar. Nom sei, nom sei, será o dormir pouco, a dispersom intelectual, o sol, o sol de maio, as hormonas, as vitaminas, a idade, será "ai, que raio de LQB..." mas este ano tocou ficar adicta às "lamechices", como quem diz, que se lhe vai fazer, e aos cantores simpáticos e com acento mexicano.