quarta-feira, 28 de junho de 2006

Tal como foi, foi perfeito.
E se fosse doutra maneira, também seria perfeito.

terça-feira, 27 de junho de 2006



A perfeiçom é como um cubo de rubik.
Tem muitas caras, diferentes, resultado de muitas combinaçons diferentes.
Um cubo sem 1 só soluçom válida, claro.
Sempre perfeito.


[foto]

domingo, 25 de junho de 2006

-É fascinante usar todos os recursos g(ir)áficos que nos oferece o meio para dar-lhe expressividade e intensidade ao texto. Maiúsculas, cores, tamanhos, tipos de letra, disposiçons mais ou menos estranhas no plano, etc. e, em menor medida, os tradicionais pontos, comas, interrogaçons, parênteses. Porém, também é admirável ser capaz de dar-lhe intensidade e expressividade ao texto prescindindo de enfeites desses, só coas palavras, ao estilo clássico. A simplicidade que che bate na cara e che deixa os dedos marcados.

-Admiro-me da minha capacidade de que me dêem igual as mentiras. Nom me importa que me mintam. Sempre que nom me enganem, isso si. Por isso tanto me tem que nom me digam a verdade, porque se isso é irrelevante, se nom acredito nem deixo de acreditar porque me resulta indiferente, quando resulte que era mentira, pois nom vai ser engano porque me é igual. Admiro-me das minhas habilidades para o distanciamento, para a insensibilidade. Vaia, que terrível. E que prático.


[foto]
Pois os dias passados e mais alguns anteriores, praticamente vivia no cuvi... nom dormiamos ali porque seique hai cobras soltas que se nom! Enfim, ocupadérrima. E ainda nom acabou esta tortura! Nem tivem tempo de pensar o que vou fazer assi que entregue todo o que tenho que entregar... tenho vagas ideias, recolher o piso, colher o coche, apanhar sol... engatar também ;) ... e ganinhas de ir á praia, ainda que eu tampouco som mto de praia, mas... apetece-me... passar uma tarde em Limens, ou nalgumha outra praínha do Morraço.
E já, simples, né?
De resto... nom sei, nom pensei.


Depois sentir o arrepio
Do vento que a noite traz
E o diz-que-diz-que macio
Que brota dos coqueirais
E nos espaços serenos
Sem ontem nem amanhã
Dormir nos braços morenos
Da lua de Itapuã

sábado, 24 de junho de 2006

sexta-feira, 16 de junho de 2006

Buf, onte foi um dia longuíssissimo. E os dias anteriores, só longuíssimos.
Hoje dormim 11 horas, e mais que dormia! Acordei e tinha os olhos como colados. E ainda tenho algo de sono!
Enfim. Agora toca relaxar um momento antes de voltar às jeiras de 25 horas outra vez.
O bom disso, de ter que fazer mil cousas sem parar, é que é como viver noutro mundo. Nom se entera um de nada, só do seu universo particular. O bom ou o mau, depende. Como estamos no mundial, é meio bom :P, hehe, ainda que essas cousas às vezes som guais. Salvo qdo ganha o país vizinho do leste :P que se ponen de un tonto! Angelitos...
Eu ainda nom pensei de que país ir. (Dos gregos nunca, isso si!)

terça-feira, 13 de junho de 2006



Hoje de manhã continua a chover, estam todas as ruas molhadas e a gente, bastante, anda-che com guardachuva.



Também refrescou um chis, bo milagre!

A ver se me passa a mim também a quentura...
De repente chove forte. E trona.
O bochorno do dia todo polo chao abaixo.
Si, som as catro e vinte da manhã. Ai.

domingo, 11 de junho de 2006

Gosta-me observar-vos. Recrear-me nos gestos, no feitio, no balanço das cousas que balançais, gosta-me alimentar umha caste de voyeurismo lírico e converter-vos em personagens de relatos de escritores sudamericanos, e algum europeu. Em parte por isso me atraem os blogs, alguns.
O exibicionismo também o adoro, mas nom me atrevo tanto, porque sei do sagrado objecto de deleite do voyeur e respeito-o demasiado como para ousar considerar-me digna de estar no outro lado do espelho.
Apesar disso, cortinas na minha janela nom som santo da minha devoçom.

Gosta-me andar descalça pola casa.
Nom o fago muito.
O que é fascinante é às vezes viver a vida como se alguém a estivesse a (d)escrever num livro ou a filmar.

sábado, 10 de junho de 2006

Tanto comment já che me estranhava a mim...
E terei que chegar ao extremo de colocar o filtro esse das letras para pessoas qdo querem deixar comentários? Valerá a pena meter-me em obras para tam pouca cousa?
De todos modos, mentres me deixem galanterias, não me importo mto. :P
Já se sabe.
Recibiendo cumplidos, las mujeres son como monstruos sedientos de sangre. Siempre quieren más... más... ¡Más! ¡Y si se lo das, puedes recibir a cambio muchas cosas buenas! (Homer)




quarta-feira, 7 de junho de 2006

Hoje estudando português para o exame também de hoje, naturalmente o de estudar é 1 simples expressão baleira de conteúdo, um descobre estas cousas:
(fraseologia) O Pedro anda a arranjar lenha para se queimar.
Eu também. E muito. Vai arder Troia...
Tenha sempre presente que há sempre algo que pode controlar. Ninguém o consegue fazer sentir um farrapo sem o seu consentimento. (texto sobre o stress)
É mesmo assi...

terça-feira, 6 de junho de 2006

Acabo de me dar conta de que me cortei num dedo co bote de nesquik que abrim hai 1 pouco.
Acabam-me de dizer umhas cousas. De loba, buscona, salida e desesperada pra cima. E inda por riba, deixando-me coa palavra na boca. Isso si, buen rollito ante todo. Depois disso, creio que me vou replantejar a minha maneira de andar polo mundo... Definitivamente. Nada de convento, ermida no alto dum monte qualquer é melhor. Rodeada de penedos e toxos. Definitivamente. Esqueçam-se de mim. E depois que também estou sempre à defensiva. Desde logo, hai dias que melhor desaparecer.
O problema nom é que seja verdade ou mintira, o problema é que seja como for eu nom som consciente do que fago ou deixo de fazer. E isso preocupa-me.
Destino de las explicaciones.

E
n algún lugar debe haber un basural donde están amontonadas las explicaciones. Una sola cosa inquieta en este justo panorama: lo que pueda ocurrir el día en que alguien consiga explicar también el basural.

De Un tal Lucas
Cortázar, Julio; Cuentos completos 2, Buenos Aires, Alfaguara, 1996


Porque as explicações são bosta! É bosta dá-las, esperá-las, ouvi-las, tê-las, tentá-las, devê-las, inventá-las, analisá-las, explicá-las, que sejam reais, que sejam necessárias, que acreditemos na sua conveniência, que nos sintamos obrigados a elas, que as tatejemos enquanto se perdem as palavras, as outras, as boas, as bocas.

Estou tentando escrever algum post de jeito, pero nom me sai. Q raiva!
Onte estivem a fazer um teste para ver se o meu cérebro era mais masculino ou feminino. Consistia em várias provas, de nom sei quê espacial, de palavras, de gostos, etc., etc. Era interessante, ainda que a mim as cientificidades que consistem em busca las 8 diferencias... nom sei, nom sei. Nom me lembro bem do que me saira. Mas quedei coa impressom de que nalgumhas provas si era feminina, noutras masculina, e noutras havia equilíbrio. Mira tu! Suponho que estou na média. Houvo algumhas nas o meu resultado nom se aproximava da média feminina mas também nom da média masculina!! Aí já pensei se teria que preocupar-me... Polo visto gosto de rostros mais bem masculinos, mas polo visto o gosto das mulheres tb varia ligeiramente segundo o momento do ciclo menstrual! E polo visto qdo estamos nos "días fértiles", queremos macholos que nos emprenhem. E qdo nom, devem ser as oportunidades dos tais "sensíveis" ou dos tais metrossexuais, enfim. Quines coses s'han de sentir! Polo menos nom se pode dizer que as mulheres nom tenham critérios amplos! Uns dias uns, outros dias outros. Teredes queixa!
Seique os sorrisos falsos som diferentes dos verdadeiros. É que também havia um teste para ver quanto de capaz eras de distingui-los. Nom me lembro do resultado exacto, mas creio que nom era mui capaz de distinguir nada, isso quer dizer que som fácil de enganar a esse respeito. Bah, tampouco é que me preocupe. O interessante do tema é que som diferentes porque os músculos que movemos quando sorrimos de verdade som diferentes dos que se usam para fazer sorrisos falsos. Algo era das bochechas, dos olhos e das celhas. Inda que hai sorrisos falsos que parecem mesmo verdadeiros, que enganam nas bochechas, mas o quid da questom estava nos olhos. Francamente interessante.
A gente dedica-se a investigar cada cousa nas universidades! E depois os grandes enigmas da humanidade ainda sem resolver... ai ai...
E as ganas q tenho eu de perder o tempo com estas cousas, ai ai. Enfim.

domingo, 4 de junho de 2006

Cando petam à porta pola noite...

Telefonillo. Riiiiiing.
-¿Sí?
-¿Sí?
-Hola, ¿es el piso de las chicas?
-No, no es aquí.
-Sí, es este.
-Hola, mira ¿qué piso es?
-El 1º D.
-Ah vale, mira, ¿puedes mirar si está una chica nueva, una que tiene un niño? Ella me conoce, soy XXXX.
-Ah, pero mira, no está, salió esta tarde...
-Bueno, pero, ¿ y no me podéis dar su teléfono o algo?
-Eeehh, no, es que no sé... Es que no lo tenemos...
-¿No? Bueno, pues... Bueno, ¿y no sabes cuándo vendrá?
-Ehh, pues no sé, porque ella trabaja y no sé si hoy trabajaba... No sé, no te puedo decir cuando vendrá.
-Ah, bueno, pues mira, ¿y por qué no venís a tomar un café?
-Ehh, no, mira, es que estamos ocupadas... estamos estudiando.
-Pero venga, mujer, que estoy aquí en frente en la cafetería XXX.
-No, de verdad, que tenemos que estudiar y estamos ocupadas.
-Anda, que te invito a algo, venga.
-No, perdona pero, mira, es que estamos estudiando, de verdad.
-Bueno... vale. Yo estoy en la cafetería XXX. Bueno, el piso es el 1º D, ¿no?
-Eeeh... Si...
-Bueno, pues ale... Hasta luego.
-...

arredor de mim

Pois mandam-me um e-mail com caralhadas destas dos horróscopos. E miro-o, claro, porque mta graça me fam a mim estas cousas. E sai-me q o meu horóscopo chinês é o porco-bravo. Será que acerta?
JABALI; PERSONALIDAD : Sincero, bondadoso, indeciso, inseguro, fiel, cumplidor, comprensivo, los jabalí suelen chocar con los demás por su sinceridad y apego a su verdad que para ellos es absoluta e indiscutible.
JABALI; DEFECTOS : Pesimismo, y sobre todo tendencia a la decepción y a chocar con los demás por exceso de sinceridad.
JABALI; TRABAJO : Se esfuerzan en el trabajo, son cumplidores aunque a veces resultan un poco perezosos, sin energía o entusiasmo en su trabajo. Buenos para trabajos dedicados a los demás que no requieran mentir.
JABALI EN EL AMOR : Es sensual y su amor es apasionado e intenso. Se enamoran con facilidad y se lanzan de cabeza a una relación desviviéndose por contentar a su pareja aunque pueden ser muy posesivos y celosos. Tienen éxito con el sexo opuesto. Personas románticas e idealistas que intentan ser sensatos y mantener los pies en la tierra.
COMPATIBILIDAD : Buena con Liebre. Mala con Serpiente y Cabra.
COMO LLEVARSE BIEN CON UN JABALI : Evitando enfrentamientos. Sus accesos de cólera son de temer.

sexta-feira, 2 de junho de 2006




Tenho umha vontade danada de me banhar nua no mar.






quinta-feira, 1 de junho de 2006


El hombre que ha sido desterrado del refugio seguro de la infancia, quiere entrar en el mundo, pero, al mismo tiempo, le teme, y por eso crea con sus versos uno artificial, supletorio. Deja que sus poemas giren en torno a él, como las plantas lo hacen alrededor del sol; se convierte en el centro de un pequeño universo, en el que nada le es extraño, en el que se siente en su casa, como el niño dentro de la madre, pues todo está hecho de la misma materia que su alma. Allí es donde puede realizar todo eso que afuera es tan dificil; allí puede, como el estudiante Olker, ir con las masas proletarias a la revolución, y como el virginal Rimbaud, azotar a sus pequeñas amantes, pero esas masas y esas amantes no están hechas de la materia hostil de un mundo extraño, sino de la materia de sus propios sueños; son, por lo tanto, lo mismo que él y no interfieren la unidad del universo que ha construido para sí mismo.

Milan Kundera, La vida está en otra parte.



(vai haver que ler esse livrinho, logo)
Tenho debilidade polas cançons das nostalgias das cousas passadas, perdidas. Nom o podo evitar. Suponho que é sintoma de algo sobre o que melhor nom reflectir. As cançons de que falam de experiências antigas, de umha espinha que quedou, de obsessons antigas, de umha lembrança-arrependimento, das histórias de hai tempo do cantante ou melhor da voz lírica, o tal "eu". Afinal som as de todos nós. Bom, dos novos ainda nom. Ainda se supom que estám por chegar as desculpas para um dia cantar o pasaba por aqui, ou sentir o 20 de abril del noventa. Por dar exemplos nom o suficientemente representativos mas podem valer pra vc's entenderem ao que me referia. Ainda que segurissimo que o de q estám por chegar nom é para todo o mundo. Enfim. Era tudo. É que estava a escuitar umha cançom dessas e por isso.
De todos modos, outra cousa minimamente relacionada. O conceito de perdedor, de fracasado, o looser, estou convencida de que é um conceito americano... e que, afortunadamente, ainda nom está importado de tudo... Porque aqui nom hai isso, pode ter um melhor ou pior sorte na vida, mas eu nom lembro que haja essa pressom social, essa necessidade de éxito e que quem quede polo caminho seja considerado um perdedor, um inútil. Nesse sentido, creio que se julga menos, que se culpa menos, que a responsabilidade nom é cousa nossa, foi-che a vida. Será herdança do catolicismo? Serám reflexons sem pés nem cabeça? Nom sei, a mim é a impressom que me dá, mas claro, eu nom analiso, eu nom che vos som socióloga. Mas sinceramente, claro que hai "desgraçados", mas eu penso que é diferente.
Tanto tem, era só por botar a língua a pacer...