terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Festas, festas

Luzes da minha rua
Que sejam boas para todos os que ainda passam por aqui e os que nom também, que nom hai que ser egoístas, por dios ou por quem faga falta, e bons desejos, dos bons, nunca sobram e por boas entenda-se animadas, cheias de significado, relevantes, meigas, divertidas, especiais!!, emocionantes, nom demasiado melindrosas e, enfim, ao gosto de cada qual.
  








Ah, e o ano novo que venha parecido!

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Actas, notas y diligencias

1. E se estamos todos equivocados?

2. Já sei que se digo que em realidade gosto muito de fazer posts, e cousas ainda piores, ninguém vai acreditar.

3. Eu a primeira.

4. Parecesse que navegar não é preciso.

5. Nunca é demasiado tarde para aprender, pero às vezes nom vale de nada.

6. Sentir que es un soplo la vida, que veinte años no es nada...


 
 
 7. ...con el alma aferrada...



Volver - Calamaro (ou o mais arrebatado Carlos Gardel, dependendo do momento)

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...guardo escondida una esperanza humilde que es toda la fortuna de mi corazón. Que lhe querem? Impossível destacar um só verso nesta ocasiom.

O resto, eu moi-même, depois de andar a brincar cos filtros, píxeles e saturaçons do Gimp, que para pouco mais me dá. E inda aproveito, como quem nom quer a cousa, para dissimular o dissimulável.

domingo, 10 de novembro de 2013

Actas, notas y diligencias


1. Compraz-me anunciar que estou desenvolvendo umha nova e reconfortante afiçom à cerveja de trigo. Yes, we weissbier! Nom é daqui e consumo local etc. etc., pero, mamá, depois de experimentar com alguns abaunilhados engendros cafeinados creados polo génio autóctone, sempre é umha aposta segura.

2. Sabem essas pessoas que che perguntam o nome por ser simpáticas e mostrar interesse mas nom prestam a mais mínima atençom à resposta e como consequência, dependendo do nível de envergonhamento e potencial posterior relaçom, tenhem que dizer "como me dixeras que te chamavas que nom me lembro" dias depois ou nunca?

3. Prémio! That's moi.

4. Como se nom fora suficiente com ter que sofrer os carros mal aparcados no mundo como para vir descobrir que os ciclistas som igual de desconsiderados! O outro dia umha bici mais grande e robusta que a minha aparcou-me enriba. E nom era porque nom houvesse mais sítio, que havia, pero nom imos montar mentar Freud em vão outra vez!


5. O tema: vi-me e desejei-me para sacá-la dali.

6. Logicamente nom se pode um fiar num escritor, a fim de contas o seu trabalho consiste em contar mentiras. Já um blogueiro, aí lhe anda. Isso si, o piorzinho de tudo som os jornalistas, porque nom só contam mentiras mentireiras de toda mentidad que fam passar pola verdade, contribuem a criar a relatividade na que vivemos e pervirtem tudo o que deveriam representar. E inda por riba com faltas de ortografia.

7. O estilo... enfim, imo-lo deixar em que é pessoal.

8. Generalizando, si, claro, pero é o de sempre: os traidores acostumam merecer o nosso desprezo mais que os inimigos naturais. E dos conversos, desconfia-se.



Pretty good at drinkin' beer - Billy Currington

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Fotos minhas, e a birra que falta e algumha mais também a bebim eu. O que me tenho que sacrificar para ilustrar o blog!

domingo, 8 de setembro de 2013

CH3CH2OH


Snake alcohol de Leonard John Matthews // CC BY-NC-SA 2.0


— Será malíssimo, pero, que queres que che diga, por que nos gosta tanto?
— O quê.
— Emborrachar-se.

Too drunk to dream - The Magnetic Fields



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Exacto.

domingo, 1 de setembro de 2013

Velhas cismas nunca morrem

O que som as cousas. O ano passado por este tempo o único no que pensava era em rapar a cabeça ao zero e ir a 1 praia nudista. Que se o subconsciente, ou será o inconsciente?, que se a secçom de psicologia da prensa diaria ou o Punset, pero o certo é que nom fai falta recorrer aos clássicos para ser capaz de observar umha clara descarnada, lacerante quase dolorosa necessidade de liberaçom, nudez, transparência. O de descarnada e lacerante concreto-vo-lo eu, cortesia da que escreve, ou será que subscreve?, que dous adjectivos nom me davam para transmitir afi(n)adamente os matizes do assunto.

Ni que decir tiene que afinal nom fixem nengumha das duas cousas. Ainda que cortei o pelo bastante e as praias ser eram nudistas, mas estar estavamos na zona dos "textiles", aí no quase. Quiero y no puedo. Pero quiero, quiero, quiero e sinto-me como umha mosca que nom para de andar aos tombos contra o cristal da cozinha, sem dar saído.

Este ano, ainda que ainda coleam as inquedanças do ano passado, o que quero é um pendente no nariz. E talvez 1 tatuagem colorida. E muitas roupas excéntricas.

Isto que baje Freud y lo vea.



Foto minha, introspectando.


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E o tempo, que corre sem parar.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Mais nenas e moças


E agora para variar para completar a entrada anterior:




Pretty powerful indeed.


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Aqui o texto. Sem entrar no fundo (e nas discutíveis 5 letras, e em mais palavras com cadansuas letras), o que mais me impressiona é a actuaçom. Pelos de galinha!

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Moças ou O que me dizem

Aproveitando, admito que bastante tangencialmente, a oportunidade que me dam as simpáticas palavras da semana passada do tal John Inverdale da BBC (que me parecerom 1 torpeza irrelevante sem maior transcendência até que vim outras e aí já...) sobre a Marion Bartoli, imos, salvando as distâncias, fazer um pouco de teatro.


ACTO I
(Uma sala de aula, 7 pessoas, um matrimónio madurito, três rapazas, um rapaz novinho e uma professora. Mesas colocadas em forma de semicírculo na seguinte ordem: mulher madura, rapaz novo, moça, home maduro, moça guapa e nova, eu. A cena começa no meio da aula).

PROFESSORA: But we know someone who can do that. Mat, you knew how to perform first aid, didn't you?

RAPAZ NOVO: (marcado sotaque francês) Oh, yes, I know. And I know how to make... what do you call it in English? Bouche to bouche...?

PROFESSORA: Resuscitation. Mouth to mouth resuscitation.

RAPAZ NOVO: (emocionado) Oh, yes, yes! ... But... But I only do mouth-to-mouth to beautiful girls!! (ri)

(Barulho geral na clase, risos, protestos e falam à vez)

EU: Oh, that's nice, so the ugly can die already.

MOÇA GUAPA: (mirando para mim, rindo e dirigindo-se a mim directamente) Oh, I am sorry!

ACTO II
(Senhor de 50 anos como mínimo, eu. Mesma sala de aula mas agora vazia, no descanso.)

SENHOR DE IDADE: Well, now that we are alone I would like to tell you something...

EU: (estranhada) Well, ok, what is it?

SENHOR DE IDADE: It is a little picky...  but you are such a nice girl and so smart...

EU: Well, I don't...

SENHOR DE IDADE: (interrompendo) But there is this one thing, it's just that you have so many hairs around your mouth (gesticula ostensivamente) that...

EU: (flipando muitíssimo) ...

SENHOR DE IDADE: ...it's just, you know, some people might not like it...

PROFESSORA: (entra de repente) Hi,  guys!

SENHOR DE IDADE: Well, just think about that. Just think about it.


EU: (risa nervosilha) Well, I am going downstairs, see you!

ACTO III
(Mesma sala de aula, mesmo dia. Copos de café de máquina enriba da mesa. Mesmas pessoas da primeira cena sentadas nos mesmos lugares.)

PROFESSORA: Well, guys, now we are going to talk about taboos, embarrasing and ackward situations. Do you know what a social taboo is?
EU: (Aparte) ...Lalalalala...


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Aiiiiii, tantas cousas que comentar que nom sei por onde começar... A ver, ninguém tem a obriga social ou moral de velar pola sensibilidade estética dos outros, por exemplo? Nem o valor das pessoas se mede pela guapura ou adequaçom ao ideal de atractivo vigente em cada momento. E que "some people might not like it"? Que foi daquela cousa de que a beleza está no interior, além de no olho de quem mira? Consolo dos feios?

Pero estas cousas já as sabemos todos. Ou nom?

À parte do apropriado ou nom dos comentários, como detalhe contextual interessante pode-se mencionar que era a terceira vez que ia às aulas. Portanto, o número de palavras intercambiadas co senhor, por exemplo, até esse momento fora mínimo (coa rapariga já algo mais ao estarmos sentadas ao lado).

Também nom me entendam mal, ainda que longe de ser uma "dândi", tento nom parecer um espantalho e saír da casa como mínimo limpa e medianamente presentável. Aqui entre nós, som presumida como el que más. Gosto de "componher-me" um mínimo (ou um máximo, dependendo da ocasiom) para estar relativamente apresentável e parece-me perfeitamente adequado fazê-lo, ainda que polo que parece melhor me seria dirigir-me ao circo mais próximo ou ao Museu dos Horrores directamente para que me metam em formol antes de que seja demasiado tarde, nom vaia ser que me mandem a um reality desses de Extreme makeover e tenha que renunciar a umha prometedora carreira como fenómeno natural.

Enfim, que me lio: como estava a dizer, que aqui entre nós também me gosta mirar, remirar e, sobretudo, admirar as moças cachondas como a la que más, PERO QUE CARALHO!? Que classe de esquemas mentais tem a gente na cabeça?

Nom sei quem está mais commocionada, se a frívola vaidosa e superficial que hai em mim ou a feminazi* raída wannabe que vive no armário.

Em qualquer caso depois do choque inicial, believe it or not, nom lhes gardo rancor. Criaturinhas, nom sabem mais.

Dá-me ganas é de educá-los.

Em Sibéria, em concreto.


Hairy Women - Adam Green

*Falando a sério considero-o um termo desprezível por tudo o que implica e polo tipo de gente que o usa, pero valham-me as licenças criativas.

domingo, 7 de julho de 2013

Reader

Agora que o Reader do Google por fim morreu, depois de meses de agonia em forma de mensagens de advertência sobre a defunção programada, aproveitei a mudança a um novo sistema para ordenar e classificar os meus bem-queridos feeds.

Passou que ao actualizar a primeira vez depois de importar, nom só aparecerom logicamente os feeds dos coleantes blogues que ainda resistem, senom que me vim, como quem nom quer a cousa, rodeada das pantasmas em forma de últimas 10 entradas, como quase agônicas bafaradas de peixe fora da auga, de outros tantos que murcharom tempos atrás —os quais durante a reorganizaçom acabaram numha carpeta de "Belos dormentes" de eloqüente nome. E de estar tranquilamente no sofá, co computador no colo, nos primeiros dias de Julho, foi-se-me de repente a cabeça, e o que nom é cabeça, a meses e meses e anos e anos passados.

Que nostalgia. Que pena (penita, pena). Que virtual e, contudo, que real.


The Garden Court da série  "The Legend of Briar Rose" de Edward Burne-Jones. / / Obra em domínio público.


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E entretanto eu aqui, atascada neste quiero-y-no-puedo.


[Ah, e a quem goste recomendo ver também o resto das pinturas da série, que som fantásticasThe Rose Bower, por exemplo.]

sábado, 4 de maio de 2013

Vida local




[Foto minha]


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Pero já desde Março leva esta parte do mundo pondo-se que nem ville fleurie de primeira categoria: tipicamente narcisos, por todas partes, pero em realidade todo tipo de bulbos e flores; ultimamente tulipas, ainda que tamém gestas e carrascas (em macetas!) e umha cheia de plantas choridas às que nom lhe sei o nome.
Enfim, dias de Maio...


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Abril!







[Imagem de pizzodisevo / / CC BY-SA 2.0]


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Que lhe podo fazer, som parcial a favor da esperança, valha-me a lamechice.

Abril?





[Imagem de Horia Varlan / / CC BY 2.0]

terça-feira, 23 de abril de 2013

Buh!


  
[Foto à moi; si!]


Um post!
Que susto!

Ui,  isto si que já nom o esperava ninguém. Nem eu!


Nada, que decidim passar por aqui para meter algo de susto, por aquilo de ir de acordo com os tempos que vivemos, de sobressalto em comoçom, de pasmo em incredulidade, e substâncias de dúbia legalidade quem as vai querer se para obter estados alterados de consciência chega com seguir as notícias e polo caminho que vamos a próxima demanda ao ex diario independiente de la mañana vai ser por competência desleal por parte de dorados e similares, enfim, bueno, que desvairo, será da idade, e que o que eu queria em realidade era aproveitar para deixar recado de que ainda estou viva, eh. Apesar do que poida parecer.









segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Vida local

[Foto minha]

A neve é umha porqueria, bem sabemos, mas polo menos puidem trazer uns scones do Country Market sem molhar demasiado os pés e sem cair ainda que de escorregar cada três passos (ainda que sem perder a minha graça e elegância naturais, of course) polo caminho nom me librou ninguem.

Menos mal que o fim de semana choveu algo e já derreteu toda!












domingo, 27 de janeiro de 2013

Propositando

RESOLUTION
http://xkcd.com/1154/
xkcd - A webcomic of romance, sarcasm, math, and language / / CC BY-NC 2.5



E bloguear mais!
(Si, também era pra ser o ano passado, pero este ano vai ser o bom.)

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Ui, o que acabo de dizer! Melhor fazer coma quem que nom se leu nada, para nom dar má sorte... 
(Clicar na imagem para ver o comic na página original)

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

2013


Uma musiquinha para começar o ano a sorrir e com essa mirada de sedutor, impagável ;-)

Que o ano novo venha em boa hora para todos.



Não é tarde nem é cedo - António Zambujo