quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Sinceramente, nom vale a pena nem rebater obviedades.

Por umha pura razom de higiene mental, combatamos a lei de Berto, si? E nom toquemos mais os colhoncinhos, eh, bonitinhos?
De repente, hai pessoas que um, ignorante e instintivamente, nunca imaginaria que estivessem mortas! Verdade?

since feeling is first

since feeling is first
who pays any attention
to the syntax of things
will never wholly kiss you;
wholly to be a fool
while Spring is in the world

my blood approves,
and kisses are a better fate
than wisdom
lady i swear by all flowers. Don't cry
—the best gesture of my brain is less than
your eyelids' flutter which says

we are for each other: then
laugh, leaning back in my arms
for life's not a paragraph

And death i think is no parenthesis

e. e. cummings



[Nota auto-incriminadora: Como de literatura fantástica nom só nom gosto como nom gosto mesmo, tenho que calmar os apetitos imaginativos próprios da espécie às vezes com poemas de certo amoroso cariz. Saibam desculpar esta necessidade (polo da fantasia) ou imposiçom (polo do amor) sócio-cultural.]

domingo, 27 de janeiro de 2008

Nom?



O outro dia um dos meus companheiros de piso dixo-me que a gente que compra compulsivamente é porque tem carências afectivas.
Entom, digo eu, as carências afectivas favorecem o consumismo?
E criam emprego? E gerem os mercados de valores mundiais?
Logo, as carências afectivas som o motor da economia?
(Rápido, rápido, deixem de abraçar-se, parem a crise económica, detenhamos a recessom! Eu pola minha parte fago o que podo: tenho que comprar umhas botas, um carro, umha saia e tudo o que isso implica).
E se economia move o mundo, as carências afectivas som as últimas responsáveis das voltas da terra
e, digamos, do devalo das marés?

Vaia...

(Non sei se che nos tinham mais enganados os hippies ou os físicos.... E cada vez entendo menos por que malfollada é um insulto.)



[Imagem]

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008


Atençom:



A falta de empatia pode produzir irritaçom das mucosas.



[Imagem]


segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Dixerom-me que o inverno se vai, que os dias som cada vez mais longos. Nom sei. Eu som essencialmente dramática e as pequenas mudanças resultam-me dumha impossibilidade qual minimalismo.
As noites seica se fam pequenas pequenas, os amantes perdem horas e as minhas inclinaçons e afectos diminuem com um leve toque crepuscular e um certo ar apocalíptico.
Disque a primavera vai vir, pero eu nom sei se crê-lo.



[Imagem]

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Buf...




Um dia destes nom me
resisto, meu deus!