sexta-feira, 26 de junho de 2009


Ultimamente os obituários estám tam concorridos que um acaba por nom saber se estaria, cando menos, mais entretido onde quer que seja que forom indo (e que iremos).
E como bem diz um dos nossos atentos e magistrais cronistas é como se pouco a pouco anacos da nossa infância desaparecessem e com eles fragmentos de nós mesmos, logo agora é como se nos enchessem de buratinhos, como se alguém se dedicasse a arrincar anacos do collage que somos, valha-me o tópico.
Que é de nós o dia em que as peças dos jogos de construçom da nenez nom som mais que memória?

Si, certo, depois está a adolescência que seica tamém nos fai ou desfixo —nom sei; ou talvez é a mesma cousa— bastante. Claro, nom som como os dos alicerces, mas depois som esses iconos e o decorado posterior os que vam ocupando o lugar dos desaparecidos? Ou como é? Ou só queda essa nada parecida coa desamparança?

[Imagem]

segunda-feira, 8 de junho de 2009



I am in desperate need for change... should I call an election?





[Imagem de Juan Salinas de Proyecto Cartele]

quarta-feira, 3 de junho de 2009

terça-feira, 2 de junho de 2009

Actas, notas y diligencias


1. O outro dia ouvim na rádio falar dum, licença poética, arrepiante "gromo da doenza" em nom sei que quartel. A verdade é que, e em honor da criatividade, resultaria mais estándar, ao tempo que sinonímico, falar de "grelo da doenza"...
2. Arrepiante, dito seja de passagem, bem mais está o mundo.
3. Já no meu caso, é impressom minha ou os homes em geral levam pior isto de reagir, lidar com certas situaçons e/ou dar ánimos?
4. A Fosfosoda é um autêntico nojo!! O de soda é puritita mentira, por assim dizer, e mais literalmente mentira nauseabunda.
5. Isso si, o hotel tinha umhas vistas à ria absolutamente impressionantes.

6. Pouco e pouco.

7. É verdade que nom é muito o que tenho pra dizer... isto aqui já tá qualquer coisa... e você?



Qualquer coisa - Caetano Veloso

[Imagem]