segunda-feira, 28 de fevereiro de 2005

harmonia escreve-se com agá

alcol no corpo
nom sei quanto
o suficiente para nom acertar à primeira com as letras
os acentos ainda si
sono soneca
(sabes? nom, nom o sabes, mas tu és o meu urso de pelúcia, quase cho digo hoje, meu lindo, nem sapo nem porco)
de resto o amor é louco, nom sei se cego, surdo ou quê (que leva acento após umha pausa, seja inciso ou final de frase, a tragédia do purista incoerente... guai? um beijo para ti e outro para ele que conjurei esta manhã com magias de fluidos e encontrei e procurava pássaros e caminhos e nom guepardos... os guepardos comem gacelas... é interessante saber se gostam de gatas)
E tu, eu sei que tu gostas de gatas... um biquíni e um beijo. o alcol e as paraules... que lhe queres... perdem-me tantas cousas... o curioso de se ver e de se saber era o que me encaminha... porque perder, perdedes-me vós todos e algumha outra, e dedos e febres e musicas e cores... e paraules, paraules d'amor, paraules...
Cama vazia, cama vadia nom. Beijos pra quem quiser, e ainda nom beijo assim tam mal, beijo bem. Optimismo nom, realismo para o guepardo ressién aparessido, e fluidos para o ursinho, que eu sei que precisa e a mim sobejam-me.
cinco e meia da manhã gemetê mais um.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2005

qui dia comença, any empeny


nom sei eu se isso se aplica quando o teu dia comença à umha e meia da tarde... Na máquina de café da faculdade tomo chocolate. Às vezes com leite. Na casa tomo cacau. Hai semanas que nom compro chocolate (si, fazemos muitas tontadas nesse mundo, se eu che contase, yo quisiera y tu te dejases, buf!! ).
Será que vivo más de noche que de día (sueño más despierto que dormido, bebo más de lo que debería? Bom, o de beber... em fa vergonya esta vida pseudo-monacal que levo... agora com as festes, qui lo sap... ainda gardamos no fundo dalgumha gaveta umha destas esperanças pequeninhas que tão bem sabem desiludir.
Continua a choviscar e está o mundo todo grisalho. De todos jeitos, a luz sempre é diferente aqui.
(Caramba, perdem-me os deícticos. E as parénteses. Que vício! )
E falando em vícios, nom, contrariamente a lo que sería de esperar en mí, desta vez nom vou dizer que vou morrer nova ou que vou envelhecer prematuramente!!! ( :D andam-che-me as augas revoltas) (e, per cert, bigadu a estes blogueiros curiosos do mundo)

É tam tarde e eu inda estou aqui...

de resto, conto o mesmo c'o meu irmão o outro dia (que neno!): um nada desto, um pouco daquelo e um chis dacolá.

De manhã escureço

De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo...

Poética, de Vinícius de Morães

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2005


Retour vers la Transylvanie

Penitências

Vou postar um pouco. E nom devia muito. Mas, che, é o de sempre, nom vamos de troula
(ou melhor nom nos dedicamos a cultivar o lezer, hehe, porque postar nom se pode dizer que seja propriamente umha foliada) porque temos que trabalhar e afinal nem gozamos nem trabalhamos. Grrrrrr.
Hoje nom foi isso, mas onte à tardinha si; porém à noite reformei-me, e ale, rua. Si, confirmo que som umha perdida, para bem da dialéctica e calma existência dos responsáveis.
Que bem soa o alemão! E à parte choveu! Maravilha. Bom, chover, chover, choviscou realmente.
E onte, onte tamém sentim umha opressom no peito ao sentir um certo sotaque... che, a mim isto antes nom me passava. E o caralho é que alemam nom é, mas no cu do mundo está-che igual. Quina merda. É que, vale, vale, já sei que me repito, mas pa uno que me pone, cona, e nom só mora no quinto pemento (como se dizia quando eu era pequena, que pequena inda som... :P) como vai marchar pra inda mais longe! Grrr.
E inda por cima isto está-me a sair intimo de mais, intimirmo, que diriam por aí. Vou ter que começar a reprimir-me um chis (mais), que se nom... menos mal que este blog nom o lê nem dios, :P.
Eh eh, que somos poucos pero escolhidos! (poucos... ou eu soa, e se for assi mais escolhida ainda!) (e si, indirecteando pra recolher comments, :P) (e si, já sei que o mundo nom funciona assi, hehehe, também me tenho que controlar neste aspecto, porque isso de "pede, pede, que por pedir que nom seja" nom vale res. Porque eu farto-me de pedir e nunca me dam nada e porque assi tenhem constancia de que eu pedo, inda que nom necessariamente quero, certa/algumha cousa e isso confere-lhes/confere-nos um certo poder. Aquilo de ter algo que outro quer, ou pede (que no es lo mismo pero es igual), mmmmmm!)


Haja pachorra...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2005

Hoje

estou mui guapa e figem natilhas que estám a enfriar enriba da lavadora que está numha espécie de galeria pequena onde vai um chis mais de frio (e entra um ar levantino terrível) do que en la resta de la casa onde também estám a secar as minhas cuecas de cores e as minhas camisolas e até algumha toalha. Considerei a possibilidade de as pôr na terraça... mas tampouco havia necessidade.

Hoje considerei com certo carinho a actividade tradutora... Afinal, tampouco é assi tam horrível... (será que todos temos momentos de debilidá? ou serám cambios de humor estilo roller coast? )
Pode-se dizer que ultimamente desde que me deixei de mentir um pouco penso certas cousas alegremente, como o de traduzir ou o de escrever ou o guapa que estava hoje.

Desvarios. ;)

plif

nunca pensei que ia estar um pouco dacordo com Marianito.
(Por su parte, Mariano Rajoy, que ha votado en Aravaca, afirmaba que una participación del 50% sería "razonable" (eu diria necessária) y daría a los partidos que apoyan la Constitución "más autoridad" para ratificarla en las Cortes. También lanzaba al presidente el mensaje de que supiera valorar el esfuerzo de los partidos que han pedido el ‘sí’ para el tratado y también el de los defensores del ‘no’, “que son sus socios”. En todo caso, ha criticado al Gobierno por no haber hecho bien las cosas, por haber convocado el referéndum con “demasiada precipitación" y por no haber llevado a cabo la pedagogía "necesaria, obligable y saludable" que requiere un asunto de estas características. El País.es, 20-02-2005) (el subrayado es nuestro) (hehehehe, sempre quigem usar essa expressom :P) ( e si, sei que abuso das parênteses)
"Un de cada 4 catalans ha decidit el futur dels 3 restants", isso deixa cair por aí um amigo meu. Significativo, né? (e quando lhe pedim permiso para citar as suas palavras dixo: "podes acrescentar que a palavra "futuro" pode chegar a significar mais de 40 anos, porque para mudar essa constituição precisam da vontade dos 25 estados (bem cedo 28)...") (isso tampouco mola, mas o da abstençom é pra mim mais interessante... e os brancosos (ai saramago!), of course)
De todos modos, eu estou mais do que longe de ser umha analista política ou social...
Por outra parte, concretamente polo Oeste, em Portugal ganhou o Sócrates. O partido do meio, apropiando-me das palavras do saramago. E já agora, devo confessar o meu eterno fascínio polos acasos da vida, pois justo estes dias atrás quadrou, com a mais absoluta casualidade, que estivem a ler O ensaio sobre a lucidez, mais do que apropriado para estes dias de dereitos e deveres que nos tocou viver... Ao menos o bloco subiu um chisco... parabéns!

Porém, insisto, estou mais do que longe de ser umha analista política ou social...

E eu nom sei, mas ISTO AQUI nom me inspira confiança nengumha... nadita.

sábado, 19 de fevereiro de 2005

La teoría del caos.

¿Quién no busca lágrimas de barro y finales de cuento felices,
respirar con ganas, dormir contento bajo las luces del cielo...?
¿Quién no busca consuelo en un anzuelo dulce sin lágrimas, sin culpa...?
En un edén marchito no crece nada, sólo hay eco,
árboles secos de esperanza con las raíces cortadas,
tierra estriada, suspense esperando el momento,
algunas veces el dolor se tendría que quedar dentro,
aún lo intento... dura fachada débiles cimientos,
el día se termina con una prosa sombría
¿ves la aurora? ¿quién tiene razón y quién razones?
Delante de la balanza que pesa los corazones
deja la poesía en la puerta espera despierta no hay prisa,
ella también puede dormir en una esfera
es patrimonio del insomnio, no de la primavera,
eterna búsqueda convertida en eterna espera...
No veo la luz, nadie la ve, nadie a la vez,
no veo al juez, nadie lo ve,
no veo la cruz, veo el ajedrez,
no a quien mueve pieza, cuando sepa quién es
me llevaré las manos a la cabeza,
te llevarás las manos a los bolsillos,
siento el peso, el golpe, el efecto del retroceso, convertido en piedra
¿quién no lo aguanta? Aunque a veces se respire un aire
que es como ceniza en la garganta....

Cuando sube la marea,
cuando necesitas aferrarte a lo que sea,
estaré contigo y será todo más difícil, pero la culpa no es mía
me provocas tú en la práctica y en la teoría. (x2)

Hoy recupero sensaciones que había perdido,
hoy recupero sensaciones,
mañana volveré a perderlas si creo que existen buenas razones,
algo se va y no vuelve,
el alma deja el nido ¿ahí estás? ponte en mi situación,
sufro cuando te veo en un plato cutre de television,
háblame estrella fugaz, luna serena, haz que merezca la pena seguirte la estela,
que vivo en un mundo de deudas e ideales rotos,
algunos buscan la foto,
otros van a encender velas ni mi voz ni mi voto,
todo tiene un precio,
las secuelas pueden disimularse en un mar de canela
donde las ideas van a la deriva sin nadie que las escriba
y las describa, están heridas,
hijas de mentes pasivas fijas,
pasiones congeladas,
quieres ir más allá y de pronto suena el móvil, no te dejan
¿de qué te quejas?
el problema es que mientras más te alejas menos formas parte del sistema
de los demás ¿quién no quiere ser querido?
Muchas veces por querer que te quieran acabas herido...
¿tiene sentido? cuando alguien tire la piedra
no seré yo el que diga he sido yo habré escupido, tío...
esculpido imagenes de barro del presente
que resistirán hasta que se las lleve la corriente,
así ha sido siempre...

Cuando sube la marea,
cuando necesitas aferrarte a lo que sea,
estaré contigo y será todo más difícil, pero la culpa no es mía
me provocas tú en la práctica y en la teoría. (x2)

Juaninacka

tres horas e trinta e um da manhã (GMT+1)

e aqui che vos ando eu. Ainda sem me decidir qual dos meus bloguinhos continuar... Mas como nom podo continuar nesta incerteza e sem escrever nada, deixando-os esmorecer quando nom tenhem nem uns diínhas, decidim ir escrevendo qualquer coisa nem que seja alternadamente. Acabo de chegar à casa. Filme francês, nom grande cousa. Ao contrário do que poderia parecer. Como se o francês, mon amour, só por ser francês tivesse que ser chic a morrer. Plif. Que reflexom estúpida acabo de fazer, nom é desculpa mas as horas que som nom ajudam à lucidez. Ou si. Mas hoje nom. Manhã escuitarei hip hop toda a manhã. O programa do Jota Mayúscula, ou J ou como raio se escreva. É-che o que tem só conhecer de ouvir. As vozes. Hai vozes tam bonitas como sorrisos. E digo isto por algumha gente da que a única parte física que lhe conheço é a voz e digo isto por algumha gente de quem me derrete o sorriso. Passarom 10 minutos. 41. Vam sendo horas de ir dormir, saiba a 6ª feira desculpar a desconsideraçom. Prometo que é umha etapa. Nom, nom prometo isso. Prometo que quero que seja umha etapa. Porque agora que tou em transiçom, as cousas tenhem que andar revoltas. E ainda menos mal!
Até amanhã, gorgeous, descansa.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2005

de momento este blog vai tendo todas as de ganhar... realmente é que tem um bom acabado, está bem pulido, diria eu. Hei-de pedir umhas quantas opinions mais e depois já estarei pronta a cair, com a vossa aprobaçom tácita, neste terrível universo de depravaçom e vício...

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2005

Pois encetando outro...

... isto é como quando começas a comer um pastel ou umha barra de pão polos dous currunchos!! Mas é só provar, e vamos ver onde me dá mais jeito. ;)
Hoje aqui nom vou pôr muita cousa...
Vamos ver outro dia se me sinto mais inspirada, nem que tenha que recorrer a substâncias estimulantes ;>
Por enquanto, sou bem-vinda!