segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Ai! Pois agora toca a felicitaçom de ano novo. Vaia por diante que, pese às minhas queixas e reticências, desejo-vos de coraçom que tenhades um ano novo onde continuem as cousas boas deste, que as más sejam poucas e passem logo e que haja surpresas agradáveis.

E se falo de cousas boas e más é para pedir-vos, se sodes do tipo de pessoas que fam reconto e balance e propósitos de ano novo e tal, que vos regaledes com delectaçom coas cousas boas do ano passado e da vida inteira, cousas que nom queremos que mudem, cousas que nom é preciso carregar de intençons de cámbio e frustraçons, co deslumbrantemente violáceo que estava o mar o último dia, co bem que nos ficam aquelas calças, com esse delicioso detalhe em forma de carícia que nos deixa com cara de parvos, coa curva perfeita do nosso nariz e com esse sinal estratégico, co que um se ri tentando pronunciar zweiundzwanzig ou tentando sacar algum som da tuba, com aquele bico, com aqueles sapatos, com aquele livro, co bem que cozinha a mamá.
E que isso nom mude nunca.
Essas som as contas que hai que botar, nom?

Feliz ano novo a todos!





[Imagem]

sábado, 29 de dezembro de 2007



Oxalá tivéssemos as cousas da cabeça tam ordenadinhas como as do corpo!





Na matança, ademais de outras cousas, um dá-se conta do bem colocado que o temos todo por dentro.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

You Belong in Dublin

Friendly and down to earth, you want to enjoy Europe without snobbery or pretensions.
You're the perfect person to go wild on a pub crawl... or enjoy a quiet bike ride through the old part of town.


Ohhh, come on!!!! No way. Definitely, I'd rather went to Edinburgh...

(Si, si, pero o pé de foto é porque, carai, eu nom gosto especialmente de Dublino... E amais este couso coincidiu que o fixera aos poucos dias de voltar. Que cousas, eh. Oh! Mas já se sabe que os testes vam à misa. Deveria tomá-lo como um sinal? De quê?)


[Remexo por posts sem publicar e ponho isto porque nom queria que nom houvesse nada entre as felicitaçons do ano novo e Natal. Topei outras cousas curiosas... talvez, se a seca continua, me dea por sacá-las à luz. Recem por que chova!]

domingo, 23 de dezembro de 2007

Bicos de chocolate







Boas e doces festas!












[Ai, que parquidade... mas ao menos é umha felicitaçom saborosa!]

domingo, 9 de dezembro de 2007

Conselho





Quando se trate de questons eróticas* nunca fagam caso** de conselhos*** de amigas ou amigos****.











* Aventuras, affairs, one night stands, rolletes, namoros, amorinhos das silveiras, histórias... o que for.
** Desabafem e contem as penas se querem, mas do feed-back nem caso.
*** Tranquilos que este vem de parte de umha simples conhecida, eh.
**** De ninguém!

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Mosquitos, casualidades e redeiras



Eu nom sei se som doce, se os meus beixos som doces, nom o sei. Sei é que a vida é 1 teia de aranha em que algumha penélope mal fadada ou bem achada se dedica a tecer interminavelmente casualidades cruzadas nas órbitas do tempo como um tapiz renacentista, fiando vidas e caminhos e cores uns com outros; ou talvez seja algumha parca entediada que gosta de Kandinsky, Van Gogh ou da arte andina, nom sei. O que me tenhem dito desde pequena é que seica tenho o sangue doce e por isso os bichos me picam. Às vezes gostaria de ser ti ou ele para beijar-me e provar-me e saber em espelho como sei, se doce ou fresca ou essas cousas que se dizem às vezes. O conto é que neste novembro atípico, embora nom tropical, nom me dam deixado os bichos, vários, que me rondam. Quando por fim parecia que já me livrara, descubro novas e molestas evidências da sua presença na pele. Nom era que morriam ou algo nesta época?


quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Oh, meu deus, meu deus, o que topei outra vez por aí polo mundo!!! (de puritita casualidade, claro!)
Vejam e, sobretudo, confiram, se fam favor:

Preliminares:

CARNEIRO: Não tem tempo para preliminares.
TOURO: Começa e continua… Continua… Continua…

GÉMEOS: Quer um ménage à trois.
CARANGUEJO: No jacuzzi.
LEÃO: Compra disfarces.
VIRGEM: Toma banho antes, durante e depois.
BALANÇA: Não se quer decidir se quer ou não…
ESCORPIÃO: Quer a toda a hora e todo o dia.
SAGITÁRIO: À luz das estrelas.
CAPRICÓRNIO: Prefere ficar por cima.
AQUÁRIO: Gosta de multidões.
PEIXES: Desmaia com a beleza do acto.


:D
E comentarios depois do sexo:

Carneiro: "Ok, vamos fazê-lo outra vez!"
Touro: "Estou com fome - passa-me a pizza."
Gémeos: "Viste o comando da televisão?"
Caranguejo: "Quando é que casamos?"
Leão: "Não fui fantástico?"
Virgem: "Preciso de lavar os lençóis."
Balança: "Eu gostei se tu gostaste."
Escorpião: "Talvez seja melhor eu desamarrar-te."
Sagitário: "Não me telefones - Eu telefono-te."
Capricórnio: "Tens um cartão de visita?"
Aquário: "Vamos tentar agora sem roupas!"
Peixes: "Como é que disseste que te chamavas?"

[A mim quasequase me acerta, hihihi. ;) ]

Hai algum doutor na sala?!






Rápido, rápido, necessito algo de espontaneidade escritora
!!

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Bom, a segunda cousa mais á mão que procuro por 7 páginas, tradicional número mágico, nom chega à página 161, portanto nom tem quinta frase; mas a terceira cousa, agora si, dá nisto (é o que tem nom fazer trampas):

Alén diso, no seu caso, proseguiu clarexando aquela mente prodixiosa, hai unha penalización extraordinaria pola orixe periférica da transferencia, ao que lle temos que acrecentar un gravame comunitario e o cobro dun selo fiscal nacional. Mirei-no e, entendendo, puxem cara de nom entender e lamentei nom ter mais um botom da blusa desabotoado porque assi polo menos, embora aínda inevitável, poderia ter sido um pouco mais divertida a visita ao banco mas o único que puidem fazer foi inclinar os ombreiros para adiante de modo a evidenciar o caminho cara a recantos mais turbadores e menos financeiros, ou talvez nom. Todo isto porque apesar das lentes, ou graças á combinaçom das lentes, as entradas incipientes e umha idade indefinida a partir dos 30, pudem notar umha olhada mal dissimulada ao botom impertinente e nom quixem evitar o nascimento dumha intuitiva vontade danada de enredar.



Como vedes, apesar da prosaicidade aparente da condenada 5ª frase do caralho do terceiro livro (ou talvez pola sua poética evidente), nom quixem tampouco de nengumha maneira evitar cair na tentadora heterodoxia de cabaré de microrrelatar (e poria-lhe de título algo tipo "Femme fatale" ou algumha outra parvada).
Depois da heresia literaria e como pessoalmente adoro convites pessoais, permito-me fazer os cinco correspondentes e dar as graças a deus porque regulamentariamente nom hai que fazer mais de meia dúzia (ainda que claro, calquera um que passe por aqui também está convidado): o ictioscopio, a selva, o paideleo, o sugar kane e a aultre.


[Imagem]
Pois de blogue a blogue e de curioseos vários e recentes feed-readeiras adquisiçons, decido aceitar um desafio a quem passe por ali porque, a pesar do muito que gosto de desafios pessoais, passava mais que por ali e em efeito gostei do assunto.
Coincide que última e casualmente tenho tido livrichos à mao por diversos motivos como limpeza que fixerom de biblioteca ou laborais consultas de ediçons facsímiles e subsequentes minutos sentada entre os estantes da tal biblioteca onde repousavam, entre lixos vários, as tais ediçons consultadas e onde se me iam os olhos atrás de certos tentadores livros; daí a desafios como caídos do céu é um passo natural.
O caso é que é que livro próximo e sem procurar hai aqui um no sofá mas para que tenha página 161 vou-me ter que ir até o quarto e mirar ali porque acá o libro do esperma "só" chega a cento vinte e pico.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007


Francamente, creio que necessito nom saber (graças ás opinions mais que fundadas das minhas amigas e a certa intuiçom felina) se a pessoa que tenho em frente é boa de cama.
Na sala de estar [2] sem fazer muita cousa e de repente chega este e queda por ali de pé e pergunto-lhe:

–Eiii, ¿qué haces?
–Estoy.

domingo, 18 de novembro de 2007

Ofelia

Esta ofelia no es la prisionera de su propia voluntad
ella sigue a su cuerpo
espléndido como un golpe de vino en medio de los hombres
su cuerpo estilo renacimiento lleno de sol de Italia pasa por buenos aires
ofelia yo en tus pechos fundaría ciudades y ciudades de besos
hermosas libres con su sombra a repartir con los amantes mundiales
ofelia por tus pechos pasa como un temblor de caballadas a medianoche por Florencia
tus pechos altos duros come il palazzo vecchio
una tarde de verano de 1957
iba yo rodeado de tus pechos sin saberlo
era igual la delicia la turbación el miedo
las sombras empezaban a andar por las callejas con un olor desconocido
algo como tus pechos después de haber amado
eras oscura ofelia para entonces y enormemente triste
una adivinación una catástrofe
un oleaje de olvido después de la ternura
una especie de culpa sin castigo
de furia en paz con su gran guerra
andabas por Florencia con tus pechos yendo y viniendo por las sombras
con saudade de mí seguramente
tu hombro izquierdo digamos
lloraba a tus espaldas o largaba sus ansias lentas en el crepúsculo y ellas venían a mi sangre
o eran un temblor como un presagio
gracias te sean dadas ojos míos
yo les beso las manos bésoles muy los pies
gracias narices muchas gracias oídos con que escucho los ruidos
de la ofelia
antes apenas era una ciudad de Italia
sus tiros me llenaban de otra desgracia el corazón.

Juan Gelman

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Escuito a mesma cançom umha e outra vez. Cheiram-me as maos a cascas de laranja ácida do país. Chegou o outono e ando a ler certos líricos sudamericanos tam alegremente que em mim ficam unicamente as sensaçons. Ali em Novembro é verao e aqui ainda é este domingo em que acaba de fazer a sua húmida e categórica entrada o outono que até hai nada acariciava tímido umha intençom de folhas a cair e frio coa ponta dos dedos; que si, que nom, que si, que nom, que si. Pa-re-ce-que-cho-ve.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007


Vamos ver, carinho, é que eu nom som normal.
Nom é umha desculpa, é um facto.
E eu compreendo, claro que compreendo,
nom vaias pensar,
porque,
basicamente,
eu tamém gosto,
até certo ponto,
de pessoas normais,
easy to use,
sim,
dessas
que venhem com abre-fácil sócio-cultural.





[Imagem]

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

A louça

Eu nom sei para que estudei umha carreira se do que realmente gosto é de lavar a louça.
Relaxante, gratificante, até divertido...
Um bálsamo, um gosto, umhas musiquinhas de fundo, um estropalho decente, com parte "salvauñas" e parte bem áspera e dura, claro; outro de alumínio por se as cousas se ponhem difíceis) e a gozar.
No final, certamente, deixar o fregadeiro bem limpinho.



Mmmmmmmmmmmmmm!

Claro que se o fixesse todos os dias... talvez deixasse de ser um prazer.

(:-O Que drama! )


[Imagem]



Na sala de estar:

Aiiiii, nadie me quiere, nadie me escribe y nadie visita mi blog.

Bienvenida al club de los olvidados.

domingo, 11 de novembro de 2007


A beleza é um sentimento.


segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Ala, ala, o que topei!! hehehhe Tinha que postá-lo, claro.

Frases de engate dos signos do zodíaco:

CARNEIRO: Estou a arder. Posso partilhar o teu repuxo?

TOURO: Tinha de vir falar contigo. A doçura é o meu ponto fraco.

GÉMEOS: Tens algum livro em atraso para entregar na biblioteca? É porque tens a palavra “multa” escrita em todo o lado.

CARANGUEJO: Tens aí 1€ que me emprestes? É que quero telefonar à minha mãe para lhe dizer que acabei de conhecer a pessoa com quem vou casar.

LEÃO: Está quente aqui ou sou só eu?

VIRGEM: Querido(a), deves ser uma vassoura porque acabaste de me varrer o coração com tanta emoção.

BALANÇA: Se tivesse uma rosa por cada vez que penso em ti, levaria o resto da minha vida só para atravessar o meu jardim.

ESCORPIÃO: Em tua casa ou na minha?

SAGITÁRIO: Olá, estou a elaborar um projecto sobre as melhores coisas da vida. Posso entrevistar-te?

CAPRICÓRNIO: Foste sempre assim tão querido(a) ou tiveste de te dedicar a isso?

AQUÁRIO: És quente. Deves ser o/a causador(a) do aquecimento global.

PEIXES: És tão bonito(a) por dentro como és por fora?

Acerta-lhes?
O certo é que, no meu caso, passo a vida a dizer isso :P
Mas nom necessariamente para engatar (a nom ser que seja inconscientemente, uuuhhh), é que está muito calorrr no mundo mesmo!


1. As viagens estám bem. Vês sítios bonitos, ris-te, vês mais sítios. Pero nom sei por que razom a gente sempre se enfada e o dia depois é como umha ressaca.
2. É por essas e por outras que vejo que estou a desenvolver umha perigosa misantropia sazonal que de nom ser devidamente curada desembocará numha descrença crônica nas pessoas.
3. Este cliché de escritor que já publicou (ou de aficionado à literatura) que leva anos preparando a seguinte novela que nom dá saído, é verdade ou é só personagem fílmico-livresca?
4. Novela por entregas, epistolar ou blogue?
5. Creio, definitivamente, que o que acontece é que as pessoas, algumhas, simplesmente resolvem iludir-se e acreditar e por isso sentem e vivem e mordem. Pero eu, eu nom podo, nom podo, nom podo com elas, parecem-me tam naïves.
6. Nom me gosta a gente que nom fala, senom que cita e recita e nom só contente com nom dizer nada próprio (cousa bastante impossível para qualquer um, óbvio, por algo somos puzzles de influências), regocija-se em mostrar-lhe ao mundo a sua extensa erudiçom (devo confessar que a níveis menores, eu própria tenho feito cousas do tipo, mas más por poesía que por verdad.)
7. Pola mesma razom, parece-me idiota a gente que fala de sexo (mais do que falar, escrevem em blogues) com arrogância. Como se todos os demais fôssemos um monlho de frígidos (especialmente frígidas, dado que já se nos pressupõe), que nom sabemos follar nem usufructuar os intensos, profundos e húmidos mistérios do sexo (nem em frequência nem em qualidade, claro), além de uns retrógrados que consideramos qualquer cousa que vaia mais alá do papai-mamãe umha perversom aberrante, desde porno a sado, passando por qualquer cousa pola que haja que passar; como se o sexo fosse como coleccionar cromos, ter um BMW ou um Audi.

Ai, paciencinha...

[Imagem]

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Às vezes pergunto-me como seria se ele, ele ou ele escrevessem sobre mim na cama.


Mas se o penso de verdade, nom, suponho que prefiro nom saber, polo si ou polo nom. Como esse tipo de perguntas que nom se devem fazer.
[Imagem de por aí]

segunda-feira, 22 de outubro de 2007


Estava eu felizmente, é umha maneira de falar, tentando esquivar-me das setas envenenadas de todas as cousas que deveria estar a fazer ou, como mínimo, pensar fazer enquanto lia blogues que tinha sem ler, concretamente um, que me produz uma inveja terrível por razons diversas que nom interessam mas sobretudo basicamente porque está localizado em deliciosas latitudes mais setentrionais quando, all of a sudden, recebo um mail também desde isso que se podia considerar norte geograficamente perpendicular e que, pizpireta, me alegra o outono.

[Imagem]

Casualidades como esta fam que mereça (?) a pena escrever um post adiado por falta do que dizer e de vontade desde o regresso (semanas há e horas eram).

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

(Mais sobre perguntas)







Se nom che interessa,
nom perguntes, cona!










(Nom ves que eu at'e respondo?)



quinta-feira, 4 de outubro de 2007

A culpa 'e minha



Quando aprenderei que para nom receber respostas est'upidas,
simplesmente hai que deixar de fazer perguntas est'upidas, cona!


(Boba, boba, boba!)

[Imagem]

terça-feira, 25 de setembro de 2007

.ie

Vou ter que andar bem atenta estes dias todos a ver se cazo um leprechaun!!





Se me notam um chisco away, 'e porque estou actually away (e sem acentos, como podem comprovar...).


[Imagem]

quarta-feira, 12 de setembro de 2007




Às vezes custa-me determinar se as pessoas som mal-educadas ou simplesmente covardes.



Follow the yellow brick road
- BSO The wizard of Oz


segunda-feira, 10 de setembro de 2007



Analise sócio-semanticamente o seguinte trecho:

"-Pois é-che bem guapo, eh? (É esse sorriso...)

-Pois já sabes! Tira-te a ele. ;)

-Naaahhh, que dis!! É demasiado guapo (para mim)."

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Menina

Aiiii, com tanta falta do que dizer vou ter que encetar umha campanha qualquer para encher os posts ou os dias.
Menina , amanhã de manhã
quando a gente acordar
quero te dizer que a felicidade vai
desabar sobre os homens, vai
desabar sobre os homens, vai
desabar sobre os homens.

Na hora ninguém escapa
de baixo da cama ninguém se esconde
e a felicidade vai
desabar sobre os homens, vai
desabar sobre os homens vai
desabar sobre os homens.
Menina, ela mete medo
menina, ela fecha a roda
menina, não tem saída
de cima, de banda ou de lado.
Menina, olhe pra frente
menina, tome cuidado
não queira dormir no ponto
segure o jogo
atenção...


(Eu por enquanto tou/sou boba, boba, bobita.)
(Das músicas nom fagam muito caso, som simples tipografia, inda que um remédio (legal ou nom) para manias várias tamém nom vinha mal.)

domingo, 2 de setembro de 2007

Que rule




Os afortunados habitantes do sul, animam-se?


(Todo o país haveria que reconquistar, caralho.)



[Imagem]

segunda-feira, 13 de agosto de 2007


Estava na casa, tomando o café, mirando através do ventanal para o que ousaria aventurar que se trata dum selvático carvalho nom autóctone que verdeja inevitavelmente a atmosfera e pensando que quero postar mas nom sei o quê, que tenho sono e este sofá é bastante incómodo e pobre do meu pescoço se adormeço coa cabeça apoiada no braço dele, que hai que ir fazer a compra da semana e que poucas ganas, meu deus.


[Imagem]

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Assunto encerrado


Bem, uma vez feitos os deveres e as obrigas que a minha recentemente adquirida condição de mulher me impõe, posso dizer (escrever, berrar) com perfeito conhecimento de causa que o assunto está encerrado.

[Imagem]

terça-feira, 31 de julho de 2007

Notas aos pés.


[1]
Umha cousa é cair na cama de qualquer um que se ponha a tiro; e outra é cair nos seus braços[2].


[2]Estar só nom quer dizer estar necessitado de consuelo y amor. E ainda estando necessitados, isso nom significa que vaiamos propor-lhe matrimónio ao primeiro que metamos na cama. E ainda estando sozinhos, nom quer dizer que vaiamos andar como gatas à janeira atrás de ninguém[3].



[3]Over-dose de ego.

segunda-feira, 30 de julho de 2007






Estou tam branca que pareço gris.






quinta-feira, 26 de julho de 2007




Eu nom finjo. Gosto de dar espectáculo.




[Imagem: La bella Rafaela, de Tamara de Lempicka]

terça-feira, 24 de julho de 2007




Bueno, bueno, bueno.
Já vale. Tanta mariconada e tanta trapalhada. Nada, fim do conto. Hai que mudar de chip, ou que vai ser isto?!
Se o quotidiano nom presta [curiosuchos! :P], pois inventamos outro que hai muita terra por baixo e muito céu por cima. Que caralho!

(Que tamém já me tenho farrrta! A chorar, a Cangas!)




[Imagem]

segunda-feira, 23 de julho de 2007


Pois eu que sei. O tempo é um tema mui socorrido (ainda que estaria completamente justificado nestes dias de verão); a actualidade é interessante pero ai, que preguiça; o cotidiano, buf, um pouco aborrecido nesta cidade a ponto de desfazer-se em fogos de artifício e bebidas espirituosas... Assi que nom sei bem de que falar. Escrever. Falar. Escrever, que escrever sempre é mais fácil. Escrevemos beijos, elogios, flertes, também choros, afliçons. Escrevemos cousas que nom diriamos mas nom dizemos cousas que nom escreveriamos... Mas também escrevemos para esconder cousas que dizemos mas coma quem que nom. Escreve-se bastante, na verdade. Escrevemos notas, listas das compras, sms, blogues, emails, sms... Fala-se menos e para o que se di... Nom se sabe falar, eu ao menos nom. Nom poderia ser profe, inda que quixera. Escrever é bem mais fácil. E desvairar... onde vai!
Escrever nom tem nada. Já falar é outra cousa. Por isso é um repto. Por isso me sai umha trapalhada e/ou me atrapalho, que é mais mais que menos o mesmo. Por isso é o que hai que fazer. Porque escrever é enganar, sem a mais mínima necessidade de mentir (cousa que, por outra parte e desgraciadamente, me resulta dumha dificuldade nojenta e incompreensível). E atrapalhar-se é a vida.

(Eh! O tom nom é apocalíptico, como muito resignado, aborrecido ou neutro. Tranquilo. É o que hai.)

[Imagem]

sábado, 21 de julho de 2007

No fundo, confesso, gosto de estar viva —apesar.
Porque, ás vezes, até a dor tem qualquer cousa de regozijo.
Porque gosto, por exemplo, de dizer "Allora, bambini!" (com pretendido sotaque italiano e carregando no 'l'), de tentar fazer algo coa guitarra e O leaozinho depois de tantos anos, de escrever cousichas no blogue.

Mas, claro, depois está, ai!, o tédio... Eopensarqueamortenomserianadagrave considerando o pouco que tem para oferecer esta cotidianidade presente, para oferecer-nos e para oferecermos.

domingo, 15 de julho de 2007



Necessitaria-se, se quadra, algo em que crer.




[A imagem do mesmo sítio que o outro dia.]
Eu antes estava demasiado ocupada tendo medos e inseguridades e cousas dessas.
Agora, desde que me desfixem deles como um cao molhado que se sacude para secar-se, simplesmente nom tenho nada nada nada em que ocupar-me. Dei-me conta de como nom só nom hai nada especial se nom que tampouco hai nengumha rotina gozosa.
E, confesso, andar a ler Talvez melancolía de Caneiro nom me parece que ajude. (Xosé Carlos parece-me um nome horrível, dito seja de passagem). (Que tem perfeito formato de blog o próprio livro, diga-se de passagem também).

Se quadra, chove mais neste verão intermitente e molho-me outra vez... e estou de novo demasiado ocupada comigo própria e as minhas taras como para pensar no mundo exterior, na realidade vazia, em que nada merece a pena e paro de escrever estúpidos desabafos existenciais. Coma este. Desculpem.



[Imagem, linda, aqui.]

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Vai haver que pensar antes de falar para poder dizer algo com jeito.
Porque dizer parvadas de umha maneira tonta e sem coerência, coesom ou diversas regras do discurso infringidas, francamente, nom é o melhor que se pode fazer para impressionar alguém.
Hoje tivem insónia por primeira vez em anos, bastantes ou até muitos anos em proporçom aos que tenho. Chegou com sede, acordei a meio da noite, e até a manhã. Assi, sem saber nem como nem como nom, passei horas fantasiando, nesse estado entre a vigília e o sono, misturado com momentos de absoluta clareza, que nom lucidez, das quais tenho 1 lembrança grisalha como as posteriores a algumha dessas noites em que o álcool é nevoeiro. Horas em que a ensonhaçom, os desvarios, as mitologias particulares, a fabulaçom e a imaginaçom estéril alcançarom graus e alturas consideráveis.

Isso depois de ser acusada alevosamente, ironias del destino, de dormir de mais.




Mas agora, de manhã, nom tenho tampouco muito sono. É estranho. Estou fresca como umha leituga. Obviamente, nom me erguim às horas que tinha pensado e remoloneei algo, mas tamém nom muito porque tampouco nom podia dormir de manhã.
Desvelada, iluminada, vigiante? (Admitem-se propostas de causas possíveis.)

[Imagem]

sexta-feira, 6 de julho de 2007

1. É óptimo, óptimo de verdade. A sério. Sem ironia.

2. Reparei em que quanto mais posto, menos visitas tenho... Efectivamente, vou-me abster de fazer analogias com relacionamentos de-qualquer-tipo-queremos-lo-que-no-podemos-tener e muito menos de tirar conclusões bizarro-lamurientas e, agora sim, irónicas.

quinta-feira, 5 de julho de 2007


É óptimo ter as tardes inteiras ocupadas de duas trinta a oito trinta porque assi nom notamos que nom temos umha vida.

(Buf, quase me esquece que é interdito ser lastimoso depressivo!)


[Imagem]

terça-feira, 3 de julho de 2007

Resulta que hoje me apetecia postar algo, mas nom sabia o quê nem me ocorria nada, entom decidim ir mirar nos rascunhos de posts que tinha por aí a ver se havia algo que aproveitar ou que me inspirasse... Entom topei cousas que inda podiam ter algum proveito e fago um alevoso copy-paste antológico de cousas que no seu tempo nom postei.

6/06/07


"Como ultimamente, desde hai umhas semanas, hai que viver coa janela aberta, e ainda que nom houvesse sempre fica assi, estou acostumada a ouvir da cafeteria de abaixo as vozes que venhem das senhoras (e os respectivos maridos ás vezes) que passam ali as horas estendidas do cafezinho das 11, o barulho de colheres e pocilhos lavados, as obras, as gaivotas, o vizinho quando mete com admirável mestria de malabarista o coche na garagem, o sapateiro já nom porque se trasladou à sapataria que hai debaixo do arco. Nom sei se será precisamente polas
obras, mas mais ou menos periodicamente passam récuas de rapazes de colégios cos seus correspondentes profes e já ouvim a história da rua do peixe e do antigo porto da boa vila e medievalidades diversas com vários timbres de voz e diferentes muletillas.
Hoje, estava eu por aqui pensando noutras cousas, quando de repente escuito 3 palavras sem contexto nem informaçom suficiente para se saber de que ia o conto, e nom sei se era a voz, a maneira de falar, ou quê mas tinha que tratar-se dum profe. E com efeito."

20/06/07
[...]
"E tudo vai passando e nom se pensa, malamente se sinte, e eu, particularmente, ao mais que chego é a fazer fracos exercícios de estilo enquanto penso que as vossas vidas som umha novela e que as minhas etapas vam passando sem testemunho, nem nada que indique novo circuíto, nem bandeirinha destas de formula um. Isso si, hoje quase me saio co coche numha incorporaçom á autoestrada."

domingo, 1 de julho de 2007

"Life is one fucking beauty contest after another."
(Dwayne, em Little Miss Sunshine.)



Pois resulta ser que também hai cirurgia estética para a cona.
Bom, é lógico pensar que se pode operar qualquer cousa, claro, se che podem meter as mãos no cérebro, que nom se fará!

Mas, caralho, estética para a cona?? Estou indignada. Agora também se hai que preocupar com se temos a perrecha loira, alta, delgada e de olhos azuis?

É que nom podemos ter em paz nengumha parte do corpo?!



Nom investiguei mais nom vaia ser que comprove que a minha nom se corresponde com os cánones estéticos vigentes e juntemos outra cousa á colecçom.



[A imagem tirei-na daqui. É dumha artista chamada Charlotte Criste que tem umha maneira de fazer arte bastante curiosa.]
Dando fé de erratas reparo nestes paradoxos liricamente mnemotécnicos, como notar que o i está ausente em presença e presente em ausência, que quase poderiam ser material para a di versificaçom.


Frio.

Bom, até agora eu algo suspeitava, mas também nom era mui consciente, sobre o assunto esse que todo o mundo tá falando de que o verão foi de férias, mas agora tenho a certeza. Como se nom bastasse a temperatura baixa, as nuvens e a chuva, as minhas gatas estavam sentadas enriba da placa da cozinha, pegadinhas à pota do leite, por entre os lumes (estavam apagados, tranquilos) do fogão.




[Imagem]

sábado, 30 de junho de 2007

Enfim.

As cousas passam. Nom sei mui bem que mais se pode dizer. Andamos polos caminhos, mas mirando um pouco para o céu ou para o chao e o caso é que, quando tal, estás alá e sem volta. E sem saber mui bem como nem que cousas passarom ou deixarom de passar e tudo é nada.



Ainda ontem pensei que é possível que eu, pessoalmente, puidesse ser razoavelmente feliz vivendo completamente alienada. Choio-dormir-choio-dormir e mais nada.
E assi. Também penso que muitas vezes é melhor nom pensar.


Paciência - Lenine

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Messenger.


04/06/2007 23:56:13 Eu: ale, postado

05/06/2007 0:01:41 M: :D

05/06/2007 0:01:47 M: tás feita uma artista

05/06/2007 0:02:11 Eu: hehehehe

05/06/2007 0:02:26 Eu: achas? :$

05/06/2007 0:02:29 Eu: hahahah

05/06/2007 0:08:49 M: acho :P

05/06/2007 0:09:14 Eu: naaaahhh

05/06/2007 0:09:19 Eu: só mo dis para levar-me á cama :P

05/06/2007 0:11:01 M: talvez...

05/06/2007 0:11:16 M: talvez tu só escrevas para que te levem à cama


Oh, será?!



[ ;) Conversa em referência a isto e imagem daqui.]




Ultimamente tenho notado que me fixo mais em carros e em gajas do que em gajos.




Oh, e será que isso quer dizer alguma cousa? :O


[Imagem]

terça-feira, 5 de junho de 2007

Imaginaçom.

Definitivamente, escrevo isto alicatada por nom sei que sensaçom definível nom sem certo esforço, mas com a clarividência de saber que hai algo em ti, si, em ti, que me perturba irremediavelmente. Poida que seja porque me lembras, dumha maneira estúpida e sem especiais razóns aparentes, a certo polvo rápido que me deixou como um envoltório de gelado, lambido, manchado de nata e coa promessa nom dita de que hai mais verao por diante. E nom, porque até devia ser outubro. Passei da curiosidade tranquila á curiosidade fascinada, mas agora hai qualquer cousa parecida de longe co receio que me agarra do braço. Nom sei é por umha cousa ou por qualquer outra. Mas nom quero espreitar mais na tua cama. Talvez porque sei que fixem mal, descobrim um segredo que nom devia e agora o sangue nom dá saído da chave.
É tarde, teria que dormir, mas inquietache-me...


[Imagem]

;)

O nudismo nom se fai, nace-se!!





[Adán e Eva, de Durero]

segunda-feira, 4 de junho de 2007


Hoje, ia caminhando pola ponte de volta à casa, e havia umha brisa leve que nos punha a pele de galinha a mim e mais ao rio. Depois, um algo mais de intensidade, já nos despenteava ante a presência violácea da luz de solpor.
Antes ia por outra ponte, mas desde hai uns dias topei um sítio melhor onde deixar o coche e, como a vida dedica-se ela a oferecer-nos metáforas, agora vou por estoutro caminho.


[Foto encontrada aquí.]

domingo, 3 de junho de 2007

Complexo.




Eu também tenho pensado estes dias que nom, nom, nom, nom quero fazer-me grande (adulta, responsabilizada, coisas). Mete-me medo.
De pequena, chistava-me a história do Peter Pan (a Campanilla, o crocodilo e o Capitán Garfio :D , os nenos perdidos, as sereias! (porque tamém havia sereias, nom havia?) inda que a Wendy sempre me pareceu umha sossa e o Peter Pan himself tampouco grande cousa), que conhecim com um livrinho de Disney, até que lim o livro original, que me horrorizou.
Meteu-me medo, o livro, daquela, a sério. Suponho que nom o entendim ou que nom era o ano adequado (ai, inocente voracidade infantil) e nom sei que seria de mim se o lesse de novo mas tamém nom me apetece especialmente descobri-lo... Deixou-me 1 sensaçom desagradável.

Mas nom, nom quero medrar... Ainda que sei que vou poder voltar, de visita ou em caso de necessidade, nom podo evitar sentir certa opressom no peito, por vezes, quando penso nessa história do ninho...
Suponho-sei que lhe acontecerá a todo o mundo, mas isso nom impede que certa aquosidade latente passe nos olhos por vezes. :)


(Oh, god! Se ainda vai resultar que tamém som humana...)

Contra operaçom.




Se comprar um biquíni é umha tortura, faga nudismo!





[A foto, lindíssima, é da praia de Barra, em Cangas, e encontrei-na aqui.]

sábado, 2 de junho de 2007

Sem dramatismos nem vitimismos, mas:





As feias também temos direito. Ou?





[Imagem, :D ]



sexta-feira, 1 de junho de 2007

Catadura gramatical.

Podia-te ir visitar.
Podia ir-te visitar.
Podia ir visitar-te.
Nom, nom é certo. Nengumha das três é certa. E se mais houvesse, mais mentira seriam tamém.
Creio que os viernes som os piores dias da semana. Mas igual nom o creio e o digo só por provocar.
Ia-me queixar um pouco das liberdades que se toma a vida com essas vacances alargadas que colheu, mas realmente é culpa minha, canso-me de queixar-me e, francamente, autoenganar-se conscientemente nom tem o mesmo efeito.
Se tivesse palavras favoritas, eu que tenho aversom aos favoritos (por aquilo da autoconsciência que supõem), seriam os pronomes. Os pessoais átonos, em particular. E, em geral, qualquer tipo de deíctico.
Pois voltanto á confecçom da receita para a alegria e a sua promoçom em geral, deixo um pouco de cronopiadas cortazarianas por aqui que som santo remédio, oiga!
Mas prometam-me que quando estiverem 'daquela maneira' vai servir de algo. Estamos?



Lo particular y lo universal

Un cronopio iba a lavarse los dientes junto a su balcón, y poseído de una grandísima alegría al ver el sol de la mañana y las hermosas nubes que corrían por el cielo, apretó enormemente el tubo de pasta dentífrico y la pasta empezó a salir en una larga cinta rosa. Después de cubrir su cepillo con una verdadera montaña de pasta, el cronopio se encontró con que le sobraba todavía una cantidad, entonces empezó a sacudir el tubo en la ventana y los pedazos de pasta rosa caían por el balcón a la calle donde varios famas se habían reunido a comentar las novedades municipales. Los pedazos de pasta rosa caían sobre los sombreros de los famas, mientras arriba el cronopio cantaba y se frotaba los dientes lleno de contento. Los famas se indignaron ante esta increíble inconsciencia del cronopio, y decidieron nombrar una delegación para que lo imprecara inmediatamente, con lo cual la delegación formada por tres famas subió a la casa del cronopio y lo increpó, diciéndole así: -Cronopio, has estropeado nuestros sombreros, por lo cual tendrás que pagar. Y después, con mucha más fuerza: -¡Cronopio, no deberías derrochar así la pasta dentífrico!

Historias de cronopios y famas, Julio Cortázar!

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Capítulo possível.

Deixa-me.
Deixa-me porque se nom vou-te deixar eu.

E entom vás querer saber por quê... e eu sabes que a ti nom che nego nada.




[Exercício de estilo emocional, em contestaçom a Ne me quitte pas que soava esta manhã enquanto tal e qual e me vestia.]

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Normalmente, a beleza vem por añadidura, sempre depois da necessidade. Buscar a estética pola estética, tem nomseiquê de teoria da arte ou da literatura, de onanismo da percepçom, de pedido da mão aos cánones ou ás geraçons. A cauda do pavão, os contrafortes románicos, as medas nos anelhos, as galerias das casas coas que um se regala quando passa por Melom e tem que reduzir a 50, as rimas inocentemente nemotécnicas das parémias, as mitocôndrias ou o aparelho de Golgi. O outro nom deixam de ser pretensons, caprichos, bombóns belgas... nom?



[Imagem]
Ou será talvez que, no sentido literal e no idiomático, capo e assobio?


Some practitioners of BDSM enjoy switching — playing both dominant and submissive roles, either during a single scene or taking on different roles at different occasions with different partners. A switch will be the top on some occasions and the bottom on other occasions. A switch may be in a relationship with someone of the same primary orientation (two dominants, say), so switching provides each partner with an opportunity to realize his or her unsatisfied BDSM desires with others. Some individuals may switch, but may not identify as a switch because they do so infrequently or only under certain circumstances. Sometimes individuals switch in just physical roles (top and bottom), and sometimes individuals may switch completely in emotional roles (dominant and submissive) as well. Some switches only switch from relationship to relationship and will stay in that role for the duration of the relationship. (Wikipedia)


[Imagem]



Daquela... será a) ou b)?


terça-feira, 29 de maio de 2007

b) Proposta (vertical).







Porque nom deixas
que o meu sorriso inexperiente
assista aos cursos de formaçom
que oferecem as tuas cadeiras?

a) Conselho (publicitário).



Porque nom mandas
o teu sorriso inexperiente
aos cursos de formaçom
que oferecem as minhas cadeiras?

sábado, 26 de maio de 2007

Nunca pensei que me teria que esconder, conscientemente, digo. Pero si. E fai-se-me raro e ia dizer que nom se me dá bem, pero nom, directamente (por umha vez), dá-se-me mal.
E o caso é que som mui despistada e mui pouco consciente e nom tenho completamente interiorizadas as regras sociais. Aprendim hai pouco a dizer "nom, graças" (antes da reforma do 2003, contudo) e por pura imitaçom, por pura ânsia de nom destacar e de fazer como fam as modelos de integraçom, entre outras cousas. Antes dizia "nom" e, se quadra, sorria.

Como todo converso, acabei abusando. E aconteceu o mesmo co de pedir desculpas; nom pedia muito perdom nem nada, suponho que porque nom via por quê. Do das desculpas já me dera conta hai bem tempo, de que me excedo ás vezes, digo; tanto que agora som quase proformas ou até bordões da língua e continuo sem ver realmente a necessidade de tanto dizer "perdom" e, de todos modos, suponho que sempre só foi umha fórmula que fica bem na boca das señoritas bem educadas. Será simples cortesia, nom sei, perguntem-lhe a Leech ou a um desses.

Essa história de acabar abusando tamém nom contribuiu, imagino, para paliar a minha tendência a ter dificuldades em dizer "nom", entre outras cousas [o de dar (revira)voltas para expressar as cousas é marca da casa].

Mas nom é tudo, porque, além de seródia, essa incorporaçom às regras nom escritas da interacçom social mais ou menos ortodoxa foi imperfeita, reduzida a quatro palavrinhas, certos silêncios e pouco mais. Daí, suponho, as vossas, e as minhas, caras de desconcerto às vezes.
Eu, francamente, nom me importo muito, mas claro...

Boh, mas o que eu queria dizer antes de tanta trapalhada (a humildade é tamém algo que aprendim (aprende-se na mesma liçom que a insegurança, já sabem) e no que no fundo nem acredito nem lhe vejo razons) é que agora que me tenho que esconder conscientemente pois nom sei se darei feito porque nom digo as cousas que tocam, nom toco as cousas que digo (isto já é farinha doutro saco) e presumo que optarei por ficar calada, estar mais guapa e ser invisível (umha das minhas especialidades).


A propósito, cansam-se-me com tanta confissom ou tanta espécie de coraçom aberto pataqueiro? :/ Porque eu devo-me ao meu público e se hai que abrir outras cousas, abrem-se ;). [Que sacrificada lhes som! ;P ]




[Imagem topada por polo bloguerio e que casualmente ilustra um:
Oh darling oh don't you, don't confess... I don't wanna know...]

quinta-feira, 24 de maio de 2007


Ultimamente, a vida está rara. Está como ida, como ausente. A saber em que anda pensando, porque argalhar... duvido. Nom me parece que seja o seu estilo. Eu, pola minha parte, ando ao meu, um pouco sem âncora, mas como tampouco tenho vela o ar nom me marea muito. O certo é que a vida mui normal tamém nunca che foi, mas isto de andar na berça... E agora quê? Deveria buscar alguém a quem levar à horta e chamar por ela? Ou será que foi nas Quimbambas? Espero que se tenho que ir atrás dela tivesse a decência de, polo menos, ir até as Caraíbas, Islândia ou que pilhasse o transiberiano.


[Imagem]