segunda-feira, 29 de maio de 2006

Ai que cámbios de humor...

Entre os calores, os trabalhos, os exames, a mistura de línguas na cabecinha e a montanha russa emocional e, como nom, hormonal... nom sei se sairei desta...
Pidam por mim a quantos deuses conheçam!
:D

domingo, 28 de maio de 2006

Eu tinha que ser mais forte.

E o pior é que tudo é mentira.



Os portugas tenhem umha maneira fabulosa para expressar isto: fazer figuras ridículas... É, sim senhore. ( E na minha cabeça umha récua de auto-recriminaçons e lindezas várias: como é possível, porquê, como me ocorre, serei estúpida, quina vergonya...)
Antes, qdo recorrias ao google para comprovar frequências ou até para saber, paranoias da vida-língua, se realmente aquilo que pensaras existia, se nom era produto das interferências da imaginaçom, e se o texto nom era jurídico ou técnico, se era dos mal chamados "creativos" (veja-se teoria da trad. ou IVA aplicável a cada tipo), normalmente senom o primeiro, o segundo resultado sempre era umha página porno. Umha vez assustei-me, eu que pensava que estava de volta de todas as perversons, porque ao buscar, nom me lembro bem, mas algo tipo "pierna lisiada" ou "cojo de una pierna", algo assi, o primeiro resultado, e mais o terceiro e algum outro por ali, eram de algum relato ou página porno...
The thing is que agora, agora o que sai é blogs, e mais páginas porno. De todos modos, e apesar de que já umha vez dixem que toda a arte é um tipo de exibicionismo, é claro que os blogs também tenhem bastante de porno. Nom tanto de arte. Salvo excepçons. Maravilhosas excepçons. Que às vezes encontras quando buscas no google se aquilo que pensaras existe, se aparece em 15.000 resultados ou em 3.

"Ah, and you should see 'em come round me of a Saturday night," Humpty Dumpty went on, wagging his head gravely from side to side, "for to get their wages, you know."

quinta-feira, 25 de maio de 2006

Os exames já estám aí, outra vez, periodicamente. Dizer que se nom me prodigo em contos e cantos e parvadas várias, podem pensar que é por isso (e nom por outra cousa). Espero conseguir que estes sejam dias de recogimiento espiritual e trabalho intenso. Veremos... Ainda que me andam tantas cousas pola cabeça ultimamente... unicamente pola cabeça... bom... quase unicamente, nom vamos especificar mais. Maus tempos para se abrir a minha caixa de Pandora particular e para matarem o rei, vive le roi!
Dios. Tenho que centrar-me.

domingo, 21 de maio de 2006

O meu plano era ir pra casinha o sábado. Mas afinal quedei na cidade olívica. Sábado nom fixem nada de nada. O domingo, bendito seja, chovia pola manhã, ordenei a habita, tarefa titánica, acreditem, até varrim e freguei. E depois fixem comidita rica com verduritas. E tudo impregnado desta decorativa sensaçom de infância e preadolescência. Nom lhes passa que hai dias, momentos, que se tintam com sensaçons doutras épocas, doutras estaçons, até de espelhismos de sentimentos supostamente esquecidos? Por exemplo, um dia estupendo de verão, que na alma é um dia de cole. Ou um momento na casinha com vocaçom de passeio polo monte. E o verdadeiro, está claro, é a intençom.
Talvez a deste fim de semana era devido aos mimos, ou à incomprensom, ou à certeza do ridículo e das cousas da vida que sempre vam ser assi... e quando nom som, é por um erro ou gralha do destino. Esse tipo de cousas que a inocência nos fai esquecer, mas ai de nós quando abrimos um olho e miramos o que é realmente, o que é. Helas! que diria Mariana Alcoforado...
Esta sensaçom de ridículo, da vergonha, esta cousa do patinho feio, isto de ver a vida como umha péli desde os olhos do amigo parvo do protagonista, o coitado. E nom deveria ser assi... mas é-o. E nom é porque tenha pena de mim, nom, nom. É puritita constataçom. E melhor nom pensar e invocar a inconsciência correndo.
E nom me importa o do blog e que o leia sabedeus quem, nom me importa desde que sejam desconhecidos... cada vez é menos assi e cada vez dá-me mais reparo. Sempre, sempre foi melhor nom saber. Mas para nom saber hai que ter a garantia de que nom se vai saber nunca, porque se nom momento intues qualquer cousa... já estamos fodidos.
Enfim...
Nom é mágoa, nom me entendam mal, é só desencanto. E nom se passa cos anos, nom.

sábado, 20 de maio de 2006

Onte foi guai del paraguai. Passei-no mui bem, si senhor. :)
Mas agora vejo as fotos, e lembro cousas sem estar baixo os efeitos do álcol (bom, estar, ainda estou, que o momento post-álcol tb som efeitos), pois... que vergonha!!
Si si si... nom vou dar detalhes, hehehe. Embaraçoso. :)
Tudo bem e pronto. You don't need to know. :P

sexta-feira, 19 de maio de 2006

Nota off topic: quando 1 relaçom seja do tipo que for se torna nem que seja levemente destrutiva, mesmo ao mais baixo nível, ou fai mal, o melhor é mandá-lo todo a tomar polo cu. Nom falo por mim, mas si porque o vejo continuamente na gente do meu redor...

hablar por hablar

mimaaaa
hj é o acto de licenciatura, hai que se pôr de tiros largos... que pais...
e claro, onte tuvem q ir de compras... horreur! dei mil voltas e só voltei com 1 pantalon negro... mimadrinha... n me colhiam as tetas em blusa nengumlha, caghonocaralho!!!! é que estou indignada... desculpem as ordinarices...
ai que cruz...
finalmente vou ir de preto dos pés à cabeça, azares da vida... e ademais super sencilla... é q pensava dar-lhe algo de alegria com algum colgante ou algo cinto ou assi, mas já passo...
si, tribulaçons de mulheres... nada do vosso interesse. Eu lamento nom poder ir de intelectual e de cultureta sempre mas é q vai contra os meus princípios :P
E devo confessar que me perdem as banalidades! (a deus graças, por outra parte!)
Isso si, para a ceia de despois si que me vou ir cambiar... pq alcol + tacons n é 1 bom cómbi...
enfim, q raiadura tenho enriba. A mim estas movidas que hai q fazer porque manda a tradiçom, também nom che me desagradam. O da orla até me fazia ilusom. Saio fatal na foto mas isso é o de menos :P amais já se sabia, por definiçom, todo o mundo tem que sair mal nas fotos das orlas se nom nom é 1 orla como é devido, seria 1 fraude.
E que mais... pois que o verao é um cesto de incertezas... que país!

quarta-feira, 17 de maio de 2006

"Ai, esta nena..."

Esta nena. Si.
Quê.










(ilustraçom aqui)

domínios

Se hai que mentir para tranquilizar alguém, minte-se e ponto.
Se nom é para tranquilizar e é para alterar ou qualquer outra cousa, também.
Ou é que somos todos americanos agora?
Ás vezes di mais umha boa mentira que umha verdade.
Ainda mais quando um nom pensa, é natural, é ingénuo, é sincero, é espontáneo dentro do possível, e súbita-mente resulta que lhe vem à cabeça umha necessidade de ingente picardia seródia, um remorso, um se tivesse dito, feito, pensado outra cousa agora poderia, teria, seria outra cousa.
Ah, ainda hai pouco falava da fortaleza que dá a transparência absoluta, mas para isso tem que ser bastante absoluta, nom necessariamente absoluta, mas... mais de até onde eu poderia chegar, isso de certeza.
Suponho que no fundo, contra todo pronóstico, me inquieta a falta de, ao menos, um chisco de control, mesmo que essa até o e de agora tivesse sido fictícia.
Suponho que às vezes desenganamo-nos e contra todo pronóstico.
Cada vez menos, porque cada vez engano-me menos, eh. Mas claro, ainda que nom me engane e que saiba as cousas, as que fodem, fodem igual. :)
Ah, agora falta desabafar. Esquecer e enganar-se outra vez. Ou nom? ou nom? Bah, que mais dará, hehe.

domingo, 14 de maio de 2006

mimadrinha...
a de onte foi boa... tanto que nem me tinha em pé...
claro, perdemos os bos costumes, andamos desentrenados e sem treino nom se pode andar pola vida que nom todo é como andar em bicicleta, caralho! é q claro, se nom respeitamos regras elementais passa o que passa e protagonizamos espectáculos deploráveis... licorka mais birra nom é umha boa combinaçom e sem ter ceado já é impossível sair direito daí... deu pra rir, pra chorar...ai ai... nom quero nem pensar... e detalhes nom vou dar, nom porque nom queira, mas porque tampouco os lembro assi mui bem... hai 1 espécie de brétema na minha memória :P
que vidinha!

o bom é que resaca nom tenho, graças a deus! Estou-che-vos como unha rosa!



domingo, 7 de maio de 2006

a aura...

si si si
trabalhos, trabalhos é o que devia fazer,
mas tou aqui a pensar nas auras da gente... as de santo nom, nem as da era de acuário, as outras ;) eu bem me *entendo... nom é só culpa minha... som as témporas e mais os hormónios... eu que lhe vou fazer... certos camareros, algum professor, colegas de aulas nem o primeiro (eu também nao... o qual fai que considere se tenho direito a reclamar... :S ai que cruz!)
Bom, finalmente vai resultar que nom som tam de pedra como pensava (e como deveria)
pois o das auras inda che vos é um tema interessante, no sólo de pan vive el hombre e já se sabe que the spirit is willing but the flesh is weak...
Afinal, já cantam por aí que
(...)
Os espanhóis, os lapões fazem
Lituanos e letões fazem
(...)
Os rouxinóis, os saraus fazem
Picantes pica-paus fazem
(...)
Chinfrins, galinhas afim fazem
E jamais dizem não
Corujas sim fazem, sábias como elas são
Muitos perus todos nus fazem
Gaviões, pavões e urubus fazem
(...)
Peixes elétricos bem fazem
Entre beijos e choques
Garçons também fazem
Sem falar nos adoques
Salmões no sal em geral fazem
Bacalhaus no mar em
Portugal fazem
(...)
Gatinhas com seus gatões fazem
Tantos gritos de ais
Os garanhões fazem
Estes fazem demais
Leões ao léu, são do céu, fazem
Ursos lambuzando-se no mel fazem
...

Meu deus! E isso que se puxo a chover... ai ai... dior me dêe paciência! ;)

*sentam-se à vontade para perguntar, senhores, nao só desta mas noutas vezes também. Cripticismo é bom, mas em contadas ocasioes o engraçado tb é meter vocês no alho! [sente-te à vontade para perguntar] Respostas não prometo, não, mas vc's sabem que eu sou boa, umha santa sou! Sabem, não sabem? :P Ou nom perguntem, que as inconcreçoes sao o sal deste meu humilde blog (som-no???)... como vejam... bah, sentam-se à vontade pra qualquera cousa, caralho, que ya tienen una edá...

sábado, 6 de maio de 2006

O mundo, as pessoas, tudo é *tolo. Fam, dim cousas que nos deixam coa boca aberta, incompreensíveis ou que cremos compreender e por isso estamos de boca aberta. Mas, isso é um momento. Depois esquecemos e imos à nossa vida e tal e qual. Viva a inconsciência! Até que dali a um tempo, indeterminado, outra vez flipamos. E o mundo, as pessoas, tudo tolea.



*Explicação simples para nom tolearmos de mais, para nom romper a cabeça e, sobretudo, nom pensar, não vá o gato às filhós...

quarta-feira, 3 de maio de 2006

Já nom personagem, agora presumível absurdo.


terça-feira, 2 de maio de 2006

Nom, nom, nom, o problema nom é o desejo.
O grande problema som as expectativas. E para contorná-lo, evitá-lo, controlá-lo nom fai falta mais que ter claras quatro cousas. A saber: ai nom, nom vo-lo vou dizer eu tudo que se nom nom vale! (Amais, longe de mim querer ir de profeta :P principalmente por aquilo de praticar e predicar, que nunca se me deu mui bem nem umha nem outra.)

[oh, si

hai cousas peores que
estar só
pero a miúdo leva décadas
darse conta
e máis a miúdo
cando te das conta
é demasiado tarde
e non hai nada peor
que
un demasiado tarde.

Charles Bukowski ]



Bem, aqui nom é demasiado tarde; ainda som as 2 da tarde. O caso é tê-lo claro. ;)

[só no sentido amplo da palavra, nada de circunscriçons a sucedáneos de romances de corín tellado e por aí fora, bemm'entendes, hai que explicar as cousas que se nom aqui o pessoal bota-se a elucubrar que é umha maravilha, é ou n é?e sempre me passa que eu digo cousas que mas entendem com intençons diferentes (e assi ay qué borde eres, e que vidinha!)... o qual me produz umha preocupaçom considerável mas isso é para outro post, café ou dia de sol; nós as incompreendidas, inda que de adaptadas tampouco che temos mto mas o dito, para diante dumha cervejinha ou vinhinho fresco, hê]

segunda-feira, 1 de maio de 2006

Exorcismo. Nom leiam se nom gostam de lamúrias.

(...)
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...


(Florbela Espanca)

E porque hoje tenho tanto sono e é tam cedo? E porque hoje nom me encontro e tanta moleza e tanto chocolate que passa depois factura e me enganou com a serotonina? E esta desgana desesperanzada? Nao levem a mal... também tivem dias bons... ou n?
Muitos desencontros seguidos, muita parvada. Mas as parvadas de cada um som as que lhe prendem ou apagam a luz este dia, esta semana, aquela noite. E alguns desencontros antigos, que vinham de antes, quase como de sempre. Eu sei que som egoísta, que é responsabilidade minha... mas som indulgente comigo própria, e sei que nom deveria, porque estou cansadinha e o que necessito é atençom e cousinhas, sol, afagos, meiguices... E já nom sei como, onde publicá-lo para que quem se tem que dar conta se dêe conta... Claro que, igual nom hai quem... E aí já podo desesperar quanto queira, que nom é nada, que nom, que me resigne e me encha de livros e histórias dos/de outros e assi. Já é algo. Pedra e sol.
Ou igual o meu método nom é o adequado (suspiro). Se é certo que afinal é minha sempre a cousa aquela da culpa. Ou nom, mas para o caso.
E já nom sei que digo, que falo. Autocompaixom? Bom... um algo... mas é mais apatia, indolência... inércia da vida...

Nom sei que será pior, caralho! Ai ai ai... Descansa, bonita, descansa.

Por outro lado, amanhã começaremos a experimentar com as anemias... a ver se desta vai...

E morder como quem beija...