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sexta-feira, 29 de abril de 2016

Efemérides

Oi, oi, passou o 25 de Abril, onde vai!

E já está aí o primeiro de Maio e eu com estes pelos! Argh!

Pois nada, eu na minha, monotema: passam os dias, as romarias e as efemérides todas e como sempre a vê-las vir. E deixá-las ir, como dizia não sei quem. Argh!

Agora, o que sim sei é o que (ao tempo que me prometo a meia voz, não seja que me ouça, que chega de resignação...) estou a berrar com este postinho a trasmão: "nem janeiras, quanto mais abril"!

Pelo menos, aproveito para compartir uma das minhas últimas músicas preferidas:



Um fandango ensaiadinho - B Fachada


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E este homem de concerto manhã na Corunha e eu aqui! Argh! 
Aproveite quem puder!

domingo, 3 de abril de 2016

Alá vaias Março, Marceiro

Fotisca minha.
Ai, já cheguei tarde a Março! Isso si, a mim chegou-me de tão de repente que quase quase me deixou ressaca!

Chegou cunha potencia inusitada nos últimos tempos e a hibernação deu lugar a um surto de atividade que me pilhou desprevenida e nas Quimbambas.

Tanta energia já não a acordava o meu corpinho. Que as fai e as paga ---e ainda bem que vai fazendo alguma cousa!


Por outro lado, descobri músicas novas, o que não era sem tempo, e agora não há quem me pare. Março louco e Abril não pouco!



Tempo para cantar - B Fachada

Veremos como vai.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Freudian slip

To-
das
e
ca-
da
uma
das vezes que escuto essa música (maa-raa-vi-lhoo-sa, cara!) e começo a cantarolar para mim, e para o que der e vier, sempresempresempre digo "das coisas que aprendi nos livros". Sempre! Que pareço tonta, caramba.




E, sinceramente, muito jeito não che vos tem porque aprender tampouco é que aprendesse tanto, mas toda desculpa é boa para ouvir a estremecedora interpretação da Elis Regina uma e outra e outra e outra e outra e outra e outra vez. Tamanha emoção!!

sábado, 9 de agosto de 2014

Anos

Cremes anti-rugas, tintes, prozacs, valiums... a tudo i(re)mos chegando, parece; com mais pena que glória, digo, por nom estar calada.

Nom marchem(os), depois dos seguintes minutos musicales seguiremos coa programaçom habitual.







quarta-feira, 28 de maio de 2014

London...

Pessoas anónimas à beira do rio, foto minha.



...ou a energia. Ou será que é sair desta calma-chicha de East Anglia e, ala, de repente o mundo parece como se começasse a dar voltas a maior velocidade.

Para acompanhar, como nom, a seguinte música, que já sei que já a usei anteriormente, pero e o vídeo? Este vídeo nom tem perda, amigos. É que deixando de lado, bem de lado!, o bigode de 4 pelos do Caetano, se me miram assi a mim si que me ponhem a dar voltas que nem um piom!


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"I do", mimadrinha santíssima! I bet you do! Hahahaha, encanta-me. Cada vez que miro este vídeo pom-se-me 1 sorriso de orelha a orelha que nom me cabe no peito ;-)

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Actas, notas y diligencias

1. E se estamos todos equivocados?

2. Já sei que se digo que em realidade gosto muito de fazer posts, e cousas ainda piores, ninguém vai acreditar.

3. Eu a primeira.

4. Parecesse que navegar não é preciso.

5. Nunca é demasiado tarde para aprender, pero às vezes nom vale de nada.

6. Sentir que es un soplo la vida, que veinte años no es nada...


 
 
 7. ...con el alma aferrada...



Volver - Calamaro (ou o mais arrebatado Carlos Gardel, dependendo do momento)

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...guardo escondida una esperanza humilde que es toda la fortuna de mi corazón. Que lhe querem? Impossível destacar um só verso nesta ocasiom.

O resto, eu moi-même, depois de andar a brincar cos filtros, píxeles e saturaçons do Gimp, que para pouco mais me dá. E inda aproveito, como quem nom quer a cousa, para dissimular o dissimulável.

domingo, 10 de novembro de 2013

Actas, notas y diligencias


1. Compraz-me anunciar que estou desenvolvendo umha nova e reconfortante afiçom à cerveja de trigo. Yes, we weissbier! Nom é daqui e consumo local etc. etc., pero, mamá, depois de experimentar com alguns abaunilhados engendros cafeinados creados polo génio autóctone, sempre é umha aposta segura.

2. Sabem essas pessoas que che perguntam o nome por ser simpáticas e mostrar interesse mas nom prestam a mais mínima atençom à resposta e como consequência, dependendo do nível de envergonhamento e potencial posterior relaçom, tenhem que dizer "como me dixeras que te chamavas que nom me lembro" dias depois ou nunca?

3. Prémio! That's moi.

4. Como se nom fora suficiente com ter que sofrer os carros mal aparcados no mundo como para vir descobrir que os ciclistas som igual de desconsiderados! O outro dia umha bici mais grande e robusta que a minha aparcou-me enriba. E nom era porque nom houvesse mais sítio, que havia, pero nom imos montar mentar Freud em vão outra vez!


5. O tema: vi-me e desejei-me para sacá-la dali.

6. Logicamente nom se pode um fiar num escritor, a fim de contas o seu trabalho consiste em contar mentiras. Já um blogueiro, aí lhe anda. Isso si, o piorzinho de tudo som os jornalistas, porque nom só contam mentiras mentireiras de toda mentidad que fam passar pola verdade, contribuem a criar a relatividade na que vivemos e pervirtem tudo o que deveriam representar. E inda por riba com faltas de ortografia.

7. O estilo... enfim, imo-lo deixar em que é pessoal.

8. Generalizando, si, claro, pero é o de sempre: os traidores acostumam merecer o nosso desprezo mais que os inimigos naturais. E dos conversos, desconfia-se.



Pretty good at drinkin' beer - Billy Currington

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Fotos minhas, e a birra que falta e algumha mais também a bebim eu. O que me tenho que sacrificar para ilustrar o blog!

domingo, 8 de setembro de 2013

CH3CH2OH


Snake alcohol de Leonard John Matthews // CC BY-NC-SA 2.0


— Será malíssimo, pero, que queres que che diga, por que nos gosta tanto?
— O quê.
— Emborrachar-se.

Too drunk to dream - The Magnetic Fields



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Exacto.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Moças ou O que me dizem

Aproveitando, admito que bastante tangencialmente, a oportunidade que me dam as simpáticas palavras da semana passada do tal John Inverdale da BBC (que me parecerom 1 torpeza irrelevante sem maior transcendência até que vim outras e aí já...) sobre a Marion Bartoli, imos, salvando as distâncias, fazer um pouco de teatro.


ACTO I
(Uma sala de aula, 7 pessoas, um matrimónio madurito, três rapazas, um rapaz novinho e uma professora. Mesas colocadas em forma de semicírculo na seguinte ordem: mulher madura, rapaz novo, moça, home maduro, moça guapa e nova, eu. A cena começa no meio da aula).

PROFESSORA: But we know someone who can do that. Mat, you knew how to perform first aid, didn't you?

RAPAZ NOVO: (marcado sotaque francês) Oh, yes, I know. And I know how to make... what do you call it in English? Bouche to bouche...?

PROFESSORA: Resuscitation. Mouth to mouth resuscitation.

RAPAZ NOVO: (emocionado) Oh, yes, yes! ... But... But I only do mouth-to-mouth to beautiful girls!! (ri)

(Barulho geral na clase, risos, protestos e falam à vez)

EU: Oh, that's nice, so the ugly can die already.

MOÇA GUAPA: (mirando para mim, rindo e dirigindo-se a mim directamente) Oh, I am sorry!

ACTO II
(Senhor de 50 anos como mínimo, eu. Mesma sala de aula mas agora vazia, no descanso.)

SENHOR DE IDADE: Well, now that we are alone I would like to tell you something...

EU: (estranhada) Well, ok, what is it?

SENHOR DE IDADE: It is a little picky...  but you are such a nice girl and so smart...

EU: Well, I don't...

SENHOR DE IDADE: (interrompendo) But there is this one thing, it's just that you have so many hairs around your mouth (gesticula ostensivamente) that...

EU: (flipando muitíssimo) ...

SENHOR DE IDADE: ...it's just, you know, some people might not like it...

PROFESSORA: (entra de repente) Hi,  guys!

SENHOR DE IDADE: Well, just think about that. Just think about it.


EU: (risa nervosilha) Well, I am going downstairs, see you!

ACTO III
(Mesma sala de aula, mesmo dia. Copos de café de máquina enriba da mesa. Mesmas pessoas da primeira cena sentadas nos mesmos lugares.)

PROFESSORA: Well, guys, now we are going to talk about taboos, embarrasing and ackward situations. Do you know what a social taboo is?
EU: (Aparte) ...Lalalalala...


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Aiiiiii, tantas cousas que comentar que nom sei por onde começar... A ver, ninguém tem a obriga social ou moral de velar pola sensibilidade estética dos outros, por exemplo? Nem o valor das pessoas se mede pela guapura ou adequaçom ao ideal de atractivo vigente em cada momento. E que "some people might not like it"? Que foi daquela cousa de que a beleza está no interior, além de no olho de quem mira? Consolo dos feios?

Pero estas cousas já as sabemos todos. Ou nom?

À parte do apropriado ou nom dos comentários, como detalhe contextual interessante pode-se mencionar que era a terceira vez que ia às aulas. Portanto, o número de palavras intercambiadas co senhor, por exemplo, até esse momento fora mínimo (coa rapariga já algo mais ao estarmos sentadas ao lado).

Também nom me entendam mal, ainda que longe de ser uma "dândi", tento nom parecer um espantalho e saír da casa como mínimo limpa e medianamente presentável. Aqui entre nós, som presumida como el que más. Gosto de "componher-me" um mínimo (ou um máximo, dependendo da ocasiom) para estar relativamente apresentável e parece-me perfeitamente adequado fazê-lo, ainda que polo que parece melhor me seria dirigir-me ao circo mais próximo ou ao Museu dos Horrores directamente para que me metam em formol antes de que seja demasiado tarde, nom vaia ser que me mandem a um reality desses de Extreme makeover e tenha que renunciar a umha prometedora carreira como fenómeno natural.

Enfim, que me lio: como estava a dizer, que aqui entre nós também me gosta mirar, remirar e, sobretudo, admirar as moças cachondas como a la que más, PERO QUE CARALHO!? Que classe de esquemas mentais tem a gente na cabeça?

Nom sei quem está mais commocionada, se a frívola vaidosa e superficial que hai em mim ou a feminazi* raída wannabe que vive no armário.

Em qualquer caso depois do choque inicial, believe it or not, nom lhes gardo rancor. Criaturinhas, nom sabem mais.

Dá-me ganas é de educá-los.

Em Sibéria, em concreto.


Hairy Women - Adam Green

*Falando a sério considero-o um termo desprezível por tudo o que implica e polo tipo de gente que o usa, pero valham-me as licenças criativas.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

2013


Uma musiquinha para começar o ano a sorrir e com essa mirada de sedutor, impagável ;-)

Que o ano novo venha em boa hora para todos.



Não é tarde nem é cedo - António Zambujo

domingo, 2 de setembro de 2012

A cachos

Mal começaram e já os dias de praia estám over. É o que tem aterrar na ilha no coldest and wettest August in the last 100 years. Melhor nem pensar no que nos deparará Setembro...
Um dos problemas é que ao nom ter andado muito descalça pero si em sandálias nom me deu tempo a uniformizar a cor dos pés... Agora debato-me entre manter estes exóticos pezinhos de tigre ou comprar algum tipo de auto-bronzeador e tentar obter um bonito e alaranjado fake-tan que dissimule as marcas para que noutros sapatos nom pareça que acabo de vir de ir às patacas!

Pés de tigre

Do corpo nem falemos. Polo menos ao estar branco inteiro vive-se com umha certa harmonia, umha coerência, umha estabilidade, umha organizaçom, por dios. Que esta assimetria vital acaba com qualquer um!



Folding chair - Regina Spektor


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Foto minha!! Depois de andar a fuchicar coas cores, filtros, tamanhos etc.

terça-feira, 1 de maio de 2012


Nestas setentrionalidades em que nos encontramos desde a última semana nom para de chover (a anterior nom sei, nom contesto). Nós, claro, já estamos avisados de que, entre outras cousas, a auga de Abril enche o carro e o carril. Mas aqui deve ser raro que até hai perigo de cheias e seique dizem os jornais que foi o mês de Abril que mais choveu desde os últimos... bueno, o de sempre parece claro que estadista meteorológico deve ser dos ofícios mais solicitados nos últimos tempos.

No entanto, já estamos a primeiro de Maio, continua a chover, falta fai, pola seca, entre outras cousas, e penso que concordarám comigo em que muitos chuços fazem falta!



A cántaros - Pablo Guerrero

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Com sorte, a auga ajuda-nos a espabilar nestes tempos em que um já nom sabe se é melhor ler os jornais ou nom os ler, num delicado equilíbrio entre o desconsolo, a raiva e o espanto, de sobressalto em sobressalto andamos!
Fala-se muito de "desmantelamento" e, em efeito, nom sei vós, mas eu tenho a sensaçom de estarmos dentro de umha casa mentres chegam uns macaquinhos que começam a levar o telhado, as portas, o chao, e nós ali coa boca aberta, "pero... pero... nom pode ser, está a passar isto de verdade?", sem acabar de crer o que está a passar, assistindo ao saqueio paralisados, embargados polo estupor, pasmados, em choque.


[Imagem]

quarta-feira, 25 de abril de 2012

25





Vampiros - José Afonso


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Passa o tempo mas tudo continua vigente. Para que depois falem em nom-sei-quê trasnochado e se ridiculizem discursos por anacrônicos e antiquados quando ainda nos vamos ver obrigados a desenterrar mosquetons e guilhotinas metafóricas, mas sem desmerecerem em eficácia.


[Imagem de Coniac Publishing em FreeStockPhotos]

quinta-feira, 8 de março de 2012

8 de Março





Light my fire - Eliane Elias

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Tentando contribuir em modesta homenagem a um 8 de Março qualquer. Com uma trilha sonora de ouriçar-se e derreter completamente, mmmm. Que sirva também de desculpa para lhe pôr lume ao que faga falta, que muita falta fai.


[Foto: Couple de Christphoto]

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Espabilar


Parece mentira, a quem lho contes nom cho crê, mas ter tenho mais de dous e de três e de quatro posts listos para publicar desde hai meses. Meses!

Nengumha desculpa é boa, está claro, mas em Novembro quando me parecia que quase começara a encarrilar chegou o resultado das eleiçons, que si, que já se sabia, e ainda assi foi como se me caisse o mundo em riba.

Nessas circunstâncias postar qualquer banalidade das minhas seria quase um ultraje!

Depois as festas e o ano novo, que até Março já se sabe, viagem para aqui, viagem para ali. Que nom hai maneira. Enfim, realmente, mais que durmida, já pareço momificada.

E, total, para quê? Pouco e pouco vai morrendo tudo, nem que seja metaforicamente e nem que nos estivessemos a deslizar de forma indefinida até o outono sem haver primavera que nos valha.


Por pouco - Mundo Livre S/A

[Imagem]

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Se as cançons falassem


Umha semana mais.

Passa o tempo, eh. As semanas, os quase-meses. Enfim, mas nom era da escorregadia inexorabilidade das horas do que queria falar eu.

Senom da música.

De como a música é umha merda.


Bom, nom a música exactamente, mas o seu poder de evocaçom. Bem sabemos que, do mesmo jeito que os cheiros que nos transportam a outros lugares e momentos, as músicas também trazem lembranças associadas, desde simples instantes a, sobretudo, completos enredos. E nom é preciso dizer o quanto detestável pode chegar a ser essa qualidade em ambas as duas sensaçons.

Bom, nom detestável exactamente, mas incômoda, como um guisante debaixo do colchom. E também frustrante! Estamos um dia qualquer tranquilamente a escutar a rádio e de repente soa umha cançom genial, que nos encanta. E nesse momento, com aleivosa simultaneidade, como quem nom quer a cousa, atopamo-nos de volta nesta, naquela ou na outra infausta história de mais alá.

Bom, nom infausta necessariamente, mas embaraçosa e desaprazível, quase ignominiosa e, sem dúvida, inconveniente aos olhos da nossa estoica imagem actual e, por que nom confessá-lo, um tantinho de nada turbadora. Que si, que si, que o passado, erros e pecados incluídos, é o que nos forma e nos fai ser o que somos agora e devemos estar agradecidos, nom nos arrepender e blablablá, o que se queira. Mas, caramba, nestas respeitáveis idades a que chegamos e ainda perseguidos por certos velhos torpes desacertos? Até quando, ó omnipotente e imisericordioso Cronos, até quando? *ehem* ...Creio que me passei de dramatismo, saibam desculpar...

E recuperando a compostura, assi é, enfim, queridos meus, como as músicas perdem a virgindade, digo, a neutralidade e ficam marcadas para sempre. Já nunca se pode desfrutar de extraordinárias peças musicais sem que venham acompanhadas desse familiar desassossego, sem por isso deixar de ser, ai, fantásticas e que ouviriamos sem parar.

Bom, já nunca ou a nom ser que algumha experiência nova sobreescreva a velha. Ainda que tendo em conta os precedentes: "virgencita, que me quede como estoy".

Pero entom, dirá o perspicaz leitor, nom pode ser que as músicas traiam também boas recordaçons? Pois... nom, francamente, nom. E se isso se deve a umha natural querência das harmonias por reminiscências de duvidoso prestígio ou a umha trajectória carente de episódios sem tacha pola minha parte, nom é cousa em que agora vaia aprofundar.



A minha menina - Os mutantes


[Imagem: Music de byluluka / / CC BY-NC-ND 3.0]

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O que me dizem

"Parece que vos viu o demo!"



Pois si, forom semanas de accidentadas desventuras e pequenos desastres concatenados, parecia que nom saía practicamente nada às direitas... por sorte, houvo algumha que outra pinga aqui e ali de boa fortuna e certos momentos de solaz, senom pobre de quem! Houvemos tolear de vez —e ainda está por ver como continuam as cousas.



It's a disaster - OK go

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Nada me han enseñado los años


A desdia e deshoras, mas parabéns para mim.
Acumulam-se-me os tragos pendentes e este verao descafeinado, pero teínificado, is not my cup of tea. Nom sei, será a luz, or just blame it on the water.


En el último trago - Chavela Vargas

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Veré caer las rosas muertas de mi juventud

O tempo passa circunspecto, quase me parece que o estou a ver desde o quício da porta a mirar com umha mistura de reprobaçom e preocupaçom. E mira-me a dar voltas, mira-me de que me vê e de que estou mesmo, vaia, mas tamém nom vê nada.

Só este tédio e a um tempo esta necessidade quase quase desesperada de espabilar. E contudo, nada.



Nada? Recuso-me, caramba! Mas deve ser que nom me recuso com a suficiente intensidade, vontade, verdade, habilidade ou, eu que sei, palavras dessas que acabam em -ade.


Cotidiano e Você não entende nada - Chico Buarque e Caetano Veloso

[Imagem]

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Abril

Sempre



[Imagem]

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E de todos modos nas circunstâncias actuais, nom sabe um bem o que dizer, comemorar, sim, claro, pensar na falta que faria, que fai, aqui e ali, mas ao tempo esta sensaçom de que somos todos um pouco cúmplices e ainda assi esta resignaçom. Parafraseando ao Chico Buarque, estamos doentes, carentes, que alguém mande urgentemente a primavera, pá, será que nalgures hai algumha semente esquecida certamente?