quarta-feira, 27 de abril de 2005

Nom sei que tenho. Levo todo o dia com dor de cabeça. Nom sei se serám as hormonas (mas nom as específicamente populares da primavera mas as períodicas anuais mas eu nom costumo ter sintoma nengum, nem síndromes nem TPM). ¿Malestar general, cansancio, apatía? Menos mal que temos a Julio para todas y cada una das doenças que nos podam querer alcançar. Já tomei paracetamol, já dormim,já voltei tomar e nem assi. ¿Crisis de llanto? Necessitarei outro tipo de drogas...


(Gorgeous, descansa...)

segunda-feira, 25 de abril de 2005

25 de abril



(...)
Tu Rapariga do País de Abril
tu vens comigo. Não te esqueças
da primavera. Vamos soltar
a primavera no País de Abril. (...)

(Última página, Manuel Alegre)

domingo, 24 de abril de 2005

Filosofias contemporâneas (I)



Soy lo que me das.
(Chenoa)

Aplicável, é claro, a qualquer dos campos em estudo, nom unicamente ao explicitado no texto de onde foi tirado o aforismo de hoje.


(Mira lo que soy, soy lo que me das: si me das amor, yo te daré mi corazón; soy lo que me das: si me das cariño, yo me puedo enamorar; soy lo que me das: si me das ternura, te regalo mi ilusión; mira lo que soy, soy lo que me das, amor.)

quarta-feira, 20 de abril de 2005

o shift tem a noite livre

às vezes penso. si, si. outras sinto, mas enfim pensar também. sem abusar, eh. nunca muito de nengumha das duas cousas. mas a questom é que pensava eu em nom fazer cousas destas pouco práticas, fantasiosas, meio de novela ou algo disso. de filmes ou ainda de ilusons. enfim, as típicas cousas que a gente com os pés na terra nom fai. a questom é que pensava como pessoa prática, cos pés na terra e a cabeça sentada. é terrível isso. pensava, por exemplo, que nom ia mandar sms's tontos, a dizer cousas simpáticas ou olas ou eh, estou aqui, lembro-che que existo e que gostava de que me desses um pouco de atençom y lo que surja; que ia esperar ao momento oportuno, razoavelmente oportuno porque agora nom valia a pena, porque seria fazer o palhaso, porque seria ridículo e nom merece a pena se nom vai haver resultado imediato e se ninguém vai agradecer, ou ainda, nem vão dar por isso. é terrível isto. capitalismo selvagem e burocracia de sentimentos. quina vergonya. planificaçom, conveniencias, prémios e primas, mais valias, cálculos, agora nom que vai pensar que estou pelo beicinho... estratégias militares para alcançar objectivos!!!!
dacordo, exagero um pouco. vence-me a veia dramática. mas por baixo dos enfeites da árvore de natal, está a árvore. eu nom quero pensar nem planificar qual vai ser o meu próximo passo para acabar arreconchegada contra ti numha sala dalgum cinema. ou como fazer para acabar indo de viagem a toledo com os amigos. eu nom som, nom era, assi... que em va passar? que se quadra tenho medo de perder ou de ganhar a batalha nesta guerra com/contra ti da que tu no saps res. que se quadra penso que medindo as palavras podo evitar pisar as minas que nom pós. ou alcançar territórios reconquistados. no fundo no cal patir, no fundo do mar, sei que continuarei coa guerra de guerrilhas, o meu nunca foi a organizaçom nem a estratégia... se o fosse, igual até teria algumha bandeira a acariciar o vento no curuto dalgum outeiro.
(e digo tu mas sodes vós, é umha licença poética como outra qualquer, como fazer um blog ou convertir as nuvens da tardinha em píxeles).



O bom de viver sozinha é que podo andar encoira pola casa adiante.



O mau de viver sozinha é que podo andar encoira pola casa adiante.



terça-feira, 19 de abril de 2005

Hoje deverám desculpar (como tantas outras vezes) a escatologia, mas nom podo mais que começar dizendo que o puré de patatas depois de dois dias à mercê do ar e das temperaturas levantinas, fermenta!! Si... Respirava e parecia umha massa branca fedorenta... Mas, graças a minha aliada a auga quente, pudem ganhar essa batalha.
Se normalmente som despistada de meu, estes dias ando completamente OUT. Malamente me enterei do que passou nas Vascongadas e o do papa hoje também de puritita casualidade. De qualquer modo, até nom me importo com que morram mais papas e escolham a outros tantos se isso me permite extasiar-me co Lorenzo Milá... Que home, que voz, que feitio... Es que me encanta! Tam jeitoso ele... Ai... Outro que poderia, neste caso, escuitar sem me cansar nunca é o Iñaki Peña... Tem umha voz deliciosa.
Como é difícil descrever vozes, hein?
Já nom sei mais, acabou a fita.
(E hoje tampouco hai literatura)

segunda-feira, 18 de abril de 2005

puré de patatas e lack of

Si senhores, aqui eu sempre pronta a resolver todas as dúvidas que lhes tiram o sono, orgulho-me de comunicar-lhes que se pode quentar o puré de patatas de sobre. Umha vez feito, quero dizer. O sabor... bom, é de sobre, assi que o do sabor é genético.
De resto, concluir com a reflexão terrível de que no início ter vontade de dormir com uma pessoa é bem pior que ter vontade de lhe dar umha voltinha. Pelas implicâncias que isso tem... Mas tudo vai já passar, meu bem. São épocas. Passa res.
(hoje tampouco hai literatura)

quinta-feira, 14 de abril de 2005

eu pensava q o meu post de manha ia ser "cheguei borracha onte à casa e nom postei! um ponto para mim!". mas nom (menos mal q os pontos mos dam outros... ou isso dizem... a ver QUANDO CARALHO ALGUÉM FAI ALGOOO).(si, eu tb poderia. o primeiro, cortar o pelo, o segundo: a melhor defesa é um bom ataque, melhor a duas bandas ou a tres).
aqui ando, postando um pouco. dios. q país. q vida. que mundo. pecham-se-me os olhos e nom sei que ia dizer. que isto nom pode seguir assi, mas isso já o sabemos todos. q fame. tenho na cabeça a cançom de "pereza" como unos animales. Sin nada que nos pare... sin nada que nos separe!!!
dios, q raiva e que tesão e quantos trastos para atirar, como dizem aqui.
"tirar los trastos es lo millor de mon ojala todo el mundo fuera tirando los trastos y regalando amorrrrrrrr"
(creio q vou sobar porque isto de desvairar... é perigoso. q lho digam a quem sei eu...)

domingo, 10 de abril de 2005


Os caracóis de TEO

TEO en Botánico

Che, afinal encontrei o sutiã negro! E já pudem pôr os brincos, menos mal. Cheguei a casa às 8 da manhã (acompanhada, e nom pensedes mal!! nem queirades saber, ighch...) depois de umha acidentada noite... e isso que nom estava eu mui convencida de sair. Mimadrinha... Isso si, desta vez nom me puxem a cozinhar.

Este blog está um nojo... parece um diario de adolescente... sem ânimo de ofender adolescentes que escrevem diarios, mas é que eu nom gosto do intrusismo profissional porque, apesar do que indicam todos os indícios, eu já, segundo os entendidos, já nom estou na idade que corresponde à adolescência (que palavra feia, por sinal). Devo acrescentar que tampouco che vos estou na de mulher (sofisticada) porque onte muito negro, si, si, pero as peúgas eram aos quadradinhos coloridos e os ténis vermelhos. (Nota: ainda que o pareça, nom era hortera nem piroso nem fuleiro, :P, que já estou a imaginar imaginações das vossas.)

Gosto de poder escrever aqui que lhe perguntei a TEO (ai, que pouca paciência para buscar ligaçons...) como se chamava e tal e qual. Gosto de nom escrever que gostaria de ter-lhe perguntado a TEO como se chamava e tal e qual. Bom, o qual nom deu tempo, mas polo menos neste trem cheguei até a primeira paragem. :P
Com aqueles caracóis...

sábado, 9 de abril de 2005

Hoje nom é o meu dia. Ia sair de loito rigoroso, coma quem di, e nom dou topado o sutiã preto, assi que, from lost to the river, sutiã com estampado de coches vermelhos e calcetins (peúgas) de quadradinhos de cores. No n'hi ha dret. E a cama sem fazer. É impossível topar algo neste quarto, nomeadamente o chão... Até ia por uns brincos pretos, mas agora já tanto dá, vou ir c'os das vaquinhas. Assi nom se pode fazer umha mulher sofisticada como dios manda, caramba!
E nom ceei, nom hai nada que se poida comer nesta casa sem cozinhar e a mim isso... mata-me um pouco. De fame, concretamente. Maruxinha, queres pão? E amais ao sair tenho que beber, obviamente...
Haja pachorra...

sexta-feira, 8 de abril de 2005

na, aqui tou eu. outra vez coas cousas sem fazer e como umha cuba nom, mas umha pequena cheia ainda che vos levo... e daquela chego à casa esfameada, portanto, nom me ocorre melhor cousa que fazer comida, pasta com atum, é que nom tinha mta mais cousa na casa... bom, tb leva cogumelos... as seis e media da manha... quem me verá... nom cozinho polo dia mas umhas quantas cervejinas e velaqui me tés... e simultaneamente, tb acendo o pc. e entro no blog. e claro... una cosa lleva a la otra... e velaqui...
pa ter cozinhado borracha a massa nom tá mal... pena que nom tinha queijo na casa, mas é que ter, nom tenho quase nada...
e isso que só baixava a tomar umhas birrinhas... chego a ir a rachar e bué, nom quero nem pensar!!! Che, que vida...
Já o deixo e vou ir colher a caminha que primeiro terei que encontrar por baixo do monte de apontamentos e roupas várias e trapalhada que tem por cima... pecham-se-me os olhos e pra escrever isto melhor ficava calada, cona. Lamento. O álcol é mau mas eu som pior aqui a fazer o monas, um nojo.
Gorgeous, melhora-te, sim? Beijão

quarta-feira, 6 de abril de 2005



(lisboa.parede.letras.bigadu polas fotos nena!)

Fe de ratas!!!!!!

Bom, que polo visto o meu post do dia 6 de abril era susceptível de ser malinterpretado, segundo me comentou certa gente. Assi que decidim tomar medidas e modificá-lo a ver se ficava mais claro e nom havia confusons. Porque que me tomem por umha sexista reaccionária pois tampouco che me acaba de chistar, hehehe.
(Vá, confesso, na verdade o que me fode é que nom me sei explicar bem e que a minha capacidade "escriptora" deixa bastante que desejar... porque se afinal nom consigo comunicar o que pretendia, nom vale de nada... e melhor fazia retirando-me!)
Portanto, se alguém já lera o susodicho post, que saiba que o modifiquei, e que talvez agora a ironia está um pouco clara e já se entende (espero!). Que me lio muito e que tenho que controlar mais... lo sé... peço imensa desculpa!

Mas também nom esqueçam que rectificar es de sabios! :P
pois é que agora tenho muita gana de postar. E som horas de dormir mas o Pedro Chosco nom dá vindo, caralho. É normal, porque tenho o sono cambiado, isto só se arranja com o jet lag justo para fazer quadrar as horas da noite com as minhas de dormir. Só que talvez é defeito de fábrica e eu som um animal nocturno, talvez, eh? Só talvez, que tampouco me vou fazer aqui a bohémia que isso já nom se estila, som cousas do século passado, e para crápulas também já temos a outros (e pra acabar coma eles, pues mira, no, me ahorro la pose y me compro un par de zapatos de córreteconsóloimaginarcómotepiso). E agora já nom tenho escusa pra viajar a outros fusos horários, caramba! Maldita sinceridade.

Ah, o post de antes tivem-no que pôr por aquilo das provas e das evidências, e aproveitando que pudem entrar na página do país co'a subscriçom (4 consoantes seguidas! Ai, que palavra mais complicada, deve ser mulher ou ter um lado feminino muito desenvolvido) da universidade.

Já me tarda também pendurar algumha fotinho... que tanta letra faz mal à saude, pá.
Outra cousa, poida que nom seja gana de postar exactamente, mas gana de escrever e quem sabe se nom faria melhor socializando nem que seja por escrito com gente real... Que a virtualidade nom é que esteja mal, a palavra virtualidade até é simpática, mas, claro, o falho é que nom é real, nom se pode tocar, comer, apalpar e nom sigo, nom sigo que já me conheço e já sabemos como acabam estas cousas e nom pode ser, caramba! Já nom pode umha escrever tranquila sem que a assaltem a mão armada fantasias e contos e caralhada...

Tenhoqueirdormirtenhoqueirdormirtenhoqueirdormir... se o penso muito será que funciona? Se o digo muito e tenho um aparelho mediático todo aos meus pés (e nom só), está comprovado que sim.

Ultimamente tenho a veia caústico-cruel-céptica mais espabilada do normal! Hihihihihi, isso produz-me um certo prazer sádico. Ai, que humor. A ironia e a retranca é-che o melhor que temos. Isso e o pão de centeio com passas e nozes e o licorka. E a empanada. Ai, que me ponho saudoso-patriótica e nom pode ser.

Ai, quantos "ais" e quantos "nom pode ser". E que a pouco que me deixem um teclado e umha língua e as que monto. É-che umha pena, é-che, é-che, que me lio e afinal tudo se sabe, que botamos a língua a pacer e coelhos em austrália (eram coelhos e era em austrália? que comiam tudo? que caralho de coelhos, se tinha a metáfora diante das narices, eucaliptos na terrinha!).
Vaaaale, admito-o, necessito umha dose de minimalismo intravenoso já! Isto nom pode ser. Tanta retórica nem tanto barulho mental!

(E menos mal que seique estava começando a deixar de reprimir-me tanto, que se nom... é que assi nom pode ser! ;P)

Encontrei-no!

ELVIRA LINDO

Superman

ELVIRA LINDO
EL PAÍS - Última - 30-03-2005

Qué maravillosa edad la de los cinco años en la que el niño ya tiene los resortes verbales para expresarse, pero su pensamiento sigue anclado a lo fantástico. Coincido en el ascensor con un chino diminuto vestido de Superman, un Superman barrigudo y tremendamente serio, consciente, imagino, de la misión a la que obedece: salvar al mundo contra el Mal. Le digo: "Hola, Superman", y me contesta con cierta molestia interior por tener que dar explicaciones para él evidentes: "Soy Spiderman, pero me han vestido de Superman". Y sale del ascensor melancólico, pesaroso por el gran malentendido: mientras todo el mundo cree que va a echar a volar, lo suyo es trepar por las paredes. Cuando esta tierna criatura crezca sabrá que si hay algo que no engaña es la forma en que nos presentamos a los demás. Freud puso el acento en los actos fallidos, esos actos involuntarios que nos delatan, pero esa infalibilidad de la interpretación de los actos es algo que está superado, se sabe que muchas veces nuestros errores responden a despistes, sin más. Sin embargo, hay algo que nos delata cuando somos adultos: la estética, y no se trata exactamente de la ropa elegida, sino de cómo se lleva, del aire que le damos, la elegancia natural, nuestro inconsciente deseo de provocar amistad o rechazo. La estética nos delata, más que las palabras, más que lo que decimos que somos, más que una declaración de buenas intenciones. Por descontado que la justicia no puede juzgar a nadie por su manera de presentarse ante un juzgado, pero nosotros, los ciudadanos, sí que tenemos derecho a juzgar la apariencia. Veo en la tele a dos mujeres de ese nuevo grupo, Aukera Guztiak, diciendo algo así como que "nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos", y aunque mis oídos escuchan esa declaración de inocencia, lo que me dice la vista es que a esos personajes ya los he visto antes, se llamaban de otra manera, sí, pero vestían igual, hablaban igual, tenían la misma prepotencia, mostraban ese desprecio por la apariencia agradable. El pelo corto, la coletilla, la falta de sensualidad, de empatía, como si fueran miembros de una extraña secta. Sólo a un niño vestido de Superman se le puede tolerar que diga que es Spiderman, pero en esto de la cosa vasca, por Dios, ya somos todos muy mayores.

© El País S.L. | Prisacom S.A.

domingo, 3 de abril de 2005

Epa!

O tiramisu nom sei como saiu... ainda nom o provamos, mas pareceu-me que quedou mole de mais. No cal patir, afinal se nom é tortilla é revuelto. Ou comida deconstruída (o que se inventa!). Manhã já volto para o Levante, inda me prestou estar por aqui estes dias, embora, embora vou eu, tudo esteja como sempre, mais uns poucos mais edifícios...
Ainda tenho a esperar por mim um monte trabalho que nom fixem. Som o pior, mas à força de tanto ser o pior, já nom lhe dou importância. E à parte, som mono-temática! Sempre a falar de quanto tenho pra fazer... Haja pachorra...
Merda, por algumha estranha confabulaçom do destino nom me dou baixado um programinha da universidade com o que poderia ler El País (já que a universidade está subscrita). É porque já hai uns dias que queria comentar um maravilhos artiguinho da columnista Elvira Lindo que saiu em nomseiquê ediçom de nomseiquê dia no qual, à parte de contarnos o seu breve encontro com Spiderman, nos iluminava co'a sua perspicácia natural ao informar-nos de que os bascos estes aos que nom lhe querem deixar participar desta dádiva divina que é a democracia occidental (onde, sem intençom de resultar típico-tópica e citando de memória, estám permitidos todos os direitos sempre que nom se exerçam e onde temos o direito inalienável ao "pataleo") som os mesmos de sempre, cousa que, segundo ela, nota-se bem na pose, na prepotência, nos andares, na maneira de se mexeren, no cabelo curto e a transa e nessa total e completa falta de sensualidade feminina.
E assi nos vai... depois ainda nos estranhamos de cousas! (pena nom poder citar textualmente, nem que seja pra pôr umha destas etiquetas tam paveras de "dixit" ou "sic" ou "el subrayado es nuestro", cachis!)

sábado, 2 de abril de 2005

Mimadrinha... Tenho isto mais abandonado que a minha cultura (de cultivar) pessoal... Nom sei se devesse pedir imensa desculpa... Si, que cona, nem que seja pra mim própria. Vou fazer tiramisú c'o Vinícius, depois conto.