segunda-feira, 23 de julho de 2007


Pois eu que sei. O tempo é um tema mui socorrido (ainda que estaria completamente justificado nestes dias de verão); a actualidade é interessante pero ai, que preguiça; o cotidiano, buf, um pouco aborrecido nesta cidade a ponto de desfazer-se em fogos de artifício e bebidas espirituosas... Assi que nom sei bem de que falar. Escrever. Falar. Escrever, que escrever sempre é mais fácil. Escrevemos beijos, elogios, flertes, também choros, afliçons. Escrevemos cousas que nom diriamos mas nom dizemos cousas que nom escreveriamos... Mas também escrevemos para esconder cousas que dizemos mas coma quem que nom. Escreve-se bastante, na verdade. Escrevemos notas, listas das compras, sms, blogues, emails, sms... Fala-se menos e para o que se di... Nom se sabe falar, eu ao menos nom. Nom poderia ser profe, inda que quixera. Escrever é bem mais fácil. E desvairar... onde vai!
Escrever nom tem nada. Já falar é outra cousa. Por isso é um repto. Por isso me sai umha trapalhada e/ou me atrapalho, que é mais mais que menos o mesmo. Por isso é o que hai que fazer. Porque escrever é enganar, sem a mais mínima necessidade de mentir (cousa que, por outra parte e desgraciadamente, me resulta dumha dificuldade nojenta e incompreensível). E atrapalhar-se é a vida.

(Eh! O tom nom é apocalíptico, como muito resignado, aborrecido ou neutro. Tranquilo. É o que hai.)

[Imagem]

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