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Ultimamente os obituários estám tam concorridos que um acaba por nom saber se estaria, cando menos, mais entretido onde quer que seja que forom indo (e que iremos).
E como bem diz um dos nossos atentos e magistrais cronistas é como se pouco a pouco anacos da nossa infância desaparecessem e com eles fragmentos de nós mesmos, logo agora é como se nos enchessem de buratinhos, como se alguém se dedicasse a arrincar anacos do collage que somos, valha-me o tópico.
Que é de nós o dia em que as peças dos jogos de construçom da nenez nom som mais que memória?
Si, certo, depois está a adolescência que seica tamém nos fai ou desfixo —nom sei; ou talvez é a mesma cousa— bastante. Claro, nom som como os dos alicerces, mas depois som esses iconos e o decorado posterior os que vam ocupando o lugar dos desaparecidos? Ou como é? Ou só queda essa nada parecida coa desamparança?
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6 comentários:
Non hai como xogar cun fillo para volver construir con pezas de cores !!.
Todo é movemento, e de todo aprendemos, é por iso que sentimos... Penso.
:) Nom o pensara assi, paideleo, mas dá-me que tés toda a razom!
Condado, penso que também pensas bem. :)
Nunca me custou TANTO facer un comentario. Desisto.
(Só para que conste que matinei e matinei, tentando dicir algo que non soase cínico nin escéptico. Así, é mellor calar, até que pase o monzón.)
Bueno, Sun, o cinismo e o cepticismo som bons conhecidos da casa, nom te preocupes com isso.
De resto, nom é obrigatório deixar comentários, inda que agradecer, agradece-se, inda que seja para dizer que se desiste de comentar :).
Biquinho.
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