sexta-feira, 26 de junho de 2009


Ultimamente os obituários estám tam concorridos que um acaba por nom saber se estaria, cando menos, mais entretido onde quer que seja que forom indo (e que iremos).
E como bem diz um dos nossos atentos e magistrais cronistas é como se pouco a pouco anacos da nossa infância desaparecessem e com eles fragmentos de nós mesmos, logo agora é como se nos enchessem de buratinhos, como se alguém se dedicasse a arrincar anacos do collage que somos, valha-me o tópico.
Que é de nós o dia em que as peças dos jogos de construçom da nenez nom som mais que memória?

Si, certo, depois está a adolescência que seica tamém nos fai ou desfixo —nom sei; ou talvez é a mesma cousa— bastante. Claro, nom som como os dos alicerces, mas depois som esses iconos e o decorado posterior os que vam ocupando o lugar dos desaparecidos? Ou como é? Ou só queda essa nada parecida coa desamparança?

[Imagem]

6 comentários:

paideleo disse...

Non hai como xogar cun fillo para volver construir con pezas de cores !!.

condado disse...

Todo é movemento, e de todo aprendemos, é por iso que sentimos... Penso.

La queue bleue disse...

:) Nom o pensara assi, paideleo, mas dá-me que tés toda a razom!

Condado, penso que também pensas bem. :)

Sun Iou Miou disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sun Iou Miou disse...

Nunca me custou TANTO facer un comentario. Desisto.

(Só para que conste que matinei e matinei, tentando dicir algo que non soase cínico nin escéptico. Así, é mellor calar, até que pase o monzón.)

La queue bleue disse...

Bueno, Sun, o cinismo e o cepticismo som bons conhecidos da casa, nom te preocupes com isso.
De resto, nom é obrigatório deixar comentários, inda que agradecer, agradece-se, inda que seja para dizer que se desiste de comentar :).
Biquinho.