quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Nunca me gostou a etimologia. Deve ser porque me parece um hobby que vestem de academicidade, já sabem, com o pucho este que os graduados atiram para o ar nas pelis americanas, as túnicas, e por aí fora. Mas, quem sabe, se cadra o ideal seria que todas as disciplinas foram no fondo um hobby difraçado de seriedade porque afinal tudo vai ficar aqui. Em qualquer caso, a etimologia é como fazer umha colecçom de calendários, moedas ou cromos e deve ser por isso que me irrita, nunca se pode chegar a umha conclusom definitiva! Por isso comecei a aborrecer os topónimos, que parece que nom som ninguém se nom levam aparelhada umha, por peregrina que ela seja, explicaçom sobre a sua milenária origem, e como a vida é umha ristra de contradiçons e incoerências, alá eu me vim eu a dar-lhe a volta a topónimos, exónimos e família para ver que fixerom com eles em certos textos de cujo nome nom quero fazer memória.

Haja pachorra!


Metamorfose ambulante - Raulzito Seixas



[Imagem]

3 comentários:

condado disse...

Pois como anda nesas, a ver se me analiza este: BORIS. É que paso sempre por este pueblo e só podo imaxinar un ruso con saudades. E este: URZ. E gracias adiantadas...

La queue bleue disse...

Graças a deus nom em etimologias no que andava metida, era noutras alhadas (toponímicas elas mas mais, digamos, sociopolíticas). De todos modos, aponto para perguntar a quem disso sabe mais que eu e já che direi o que me dizem.

Sun Iou Miou disse...

Mi ma, regresaches com ímpetos e eu ignorante.

Como se non nos chegase con interrogarnos sobre o de onde vimos e a onde imos para andar agora con de onde veñen os topónimos e peor, a onde van!