sexta-feira, 25 de novembro de 2005

Voltar aqui nom mata as saudades, nom. Porque um volta e nom é nada, tudo está igual e tudo está mais longe. E nom hai nada nem ninguém, ninguém por quem mereça a pena voltar aqui. Entom, nascem as saudades de estar fora. Aqui nom é a minha casa, a minha casa e os meus claro que merecem a pena e a alegria e tudo, porque mi mamá me mima e na minha casa dá o sol e tudo está bem. Mas depois, aqui, mais aqui, nom é nada. Tudo é igual mas tornou-se alheio. Talvez isso é porque nunca foi nosso. Só o tobo, a covinha, a casa o foi.
Entom um adora sua casa e à um tempo só pensa em marchar, abalar.
Yo no sé, mira, es terrible cómo llueve.

Sem comentários: