[1] Umha cousa é cair na cama de qualquer um que se ponha a tiro; e outra é cair nos seus braços[2].
Tô te explicando pra te confundir; tô te confundindo pra te esclarecer
terça-feira, 31 de julho de 2007
Notas aos pés.
[1] Umha cousa é cair na cama de qualquer um que se ponha a tiro; e outra é cair nos seus braços[2].
segunda-feira, 30 de julho de 2007
terça-feira, 24 de julho de 2007
Bueno, bueno, bueno.
Já vale. Tanta mariconada e tanta trapalhada. Nada, fim do conto. Hai que mudar de chip, ou que vai ser isto?!
Se o quotidiano nom presta [curiosuchos! :P], pois inventamos outro que hai muita terra por baixo e muito céu por cima. Que caralho!
(Que tamém já me tenho farrrta! A chorar, a Cangas!)
[Imagem]
segunda-feira, 23 de julho de 2007
Pois eu que sei. O tempo é um tema mui socorrido (ainda que estaria completamente justificado nestes dias de verão); a actualidade é interessante pero ai, que preguiça; o cotidiano, buf, um pouco aborrecido nesta cidade a ponto de desfazer-se em fogos de artifício e bebidas espirituosas... Assi que nom sei bem de que falar. Escrever. Falar. Escrever, que escrever sempre é mais fácil. Escrevemos beijos, elogios, flertes, também choros, afliçons. Escrevemos cousas que nom diriamos mas nom dizemos cousas que nom escreveriamos... Mas também escrevemos para esconder cousas que dizemos mas coma quem que nom. Escreve-se bastante, na verdade. Escrevemos notas, listas das compras, sms, blogues, emails, sms... Fala-se menos e para o que se di... Nom se sabe falar, eu ao menos nom. Nom poderia ser profe, inda que quixera. Escrever é bem mais fácil. E desvairar... onde vai!
Escrever nom tem nada. Já falar é outra cousa. Por isso é um repto. Por isso me sai umha trapalhada e/ou me atrapalho, que é mais mais que menos o mesmo. Por isso é o que hai que fazer. Porque escrever é enganar, sem a mais mínima necessidade de mentir (cousa que, por outra parte e desgraciadamente, me resulta dumha dificuldade nojenta e incompreensível). E atrapalhar-se é a vida.
(Eh! O tom nom é apocalíptico, como muito resignado, aborrecido ou neutro. Tranquilo. É o que hai.)
[Imagem]
sábado, 21 de julho de 2007
No fundo, confesso, gosto de estar viva —apesar.
Porque, ás vezes, até a dor tem qualquer cousa de regozijo.
Porque gosto, por exemplo, de dizer "Allora, bambini!" (com pretendido sotaque italiano e carregando no 'l'), de tentar fazer algo coa guitarra e O leaozinho depois de tantos anos, de escrever cousichas no blogue.
Mas, claro, depois está, ai!, o tédio... Eopensarqueamortenomserianadagrave considerando o pouco que tem para oferecer esta cotidianidade presente, para oferecer-nos e para oferecermos.
Porque, ás vezes, até a dor tem qualquer cousa de regozijo.
Porque gosto, por exemplo, de dizer "Allora, bambini!" (com pretendido sotaque italiano e carregando no 'l'), de tentar fazer algo coa guitarra e O leaozinho depois de tantos anos, de escrever cousichas no blogue.
Mas, claro, depois está, ai!, o tédio... Eopensarqueamortenomserianadagrave considerando o pouco que tem para oferecer esta cotidianidade presente, para oferecer-nos e para oferecermos.
domingo, 15 de julho de 2007
Eu antes estava demasiado ocupada tendo medos e inseguridades e cousas dessas.
Agora, desde que me desfixem deles como um cao molhado que se sacude para secar-se, simplesmente nom tenho nada nada nada em que ocupar-me. Dei-me conta de como nom só nom hai nada especial se nom que tampouco hai nengumha rotina gozosa.
E, confesso, andar a ler Talvez melancolía de Caneiro nom me parece que ajude. (Xosé Carlos parece-me um nome horrível, dito seja de passagem). (Que tem perfeito formato de blog o próprio livro, diga-se de passagem também).
Se quadra, chove mais neste verão intermitente e molho-me outra vez... e estou de novo demasiado ocupada comigo própria e as minhas taras como para pensar no mundo exterior, na realidade vazia, em que nada merece a pena e paro de escrever estúpidos desabafos existenciais. Coma este. Desculpem.
[Imagem, linda, aqui.]
Agora, desde que me desfixem deles como um cao molhado que se sacude para secar-se, simplesmente nom tenho nada nada nada em que ocupar-me. Dei-me conta de como nom só nom hai nada especial se nom que tampouco hai nengumha rotina gozosa.
E, confesso, andar a ler Talvez melancolía de Caneiro nom me parece que ajude. (Xosé Carlos parece-me um nome horrível, dito seja de passagem). (Que tem perfeito formato de blog o próprio livro, diga-se de passagem também).
Se quadra, chove mais neste verão intermitente e molho-me outra vez... e estou de novo demasiado ocupada comigo própria e as minhas taras como para pensar no mundo exterior, na realidade vazia, em que nada merece a pena e paro de escrever estúpidos desabafos existenciais. Coma este. Desculpem.
[Imagem, linda, aqui.]
segunda-feira, 9 de julho de 2007
Hoje tivem insónia por primeira vez em anos, bastantes ou até muitos anos em proporçom aos que tenho. Chegou com sede, acordei a meio da noite, e até a manhã. Assi, sem saber nem como nem como nom, passei horas fantasiando, nesse estado entre a vigília e o sono, misturado com momentos de absoluta clareza, que nom lucidez, das quais tenho 1 lembrança grisalha como as posteriores a algumha dessas noites em que o álcool é nevoeiro. Horas em que a ensonhaçom, os desvarios, as mitologias particulares, a fabulaçom e a imaginaçom estéril alcançarom graus e alturas consideráveis.
Isso depois de ser acusada alevosamente, ironias del destino, de dormir de mais.
Mas agora, de manhã, nom tenho tampouco muito sono. É estranho. Estou fresca como umha leituga. Obviamente, nom me erguim às horas que tinha pensado e remoloneei algo, mas tamém nom muito porque tampouco nom podia dormir de manhã.
Desvelada, iluminada, vigiante? (Admitem-se propostas de causas possíveis.)
[Imagem]
Isso depois de ser acusada alevosamente, ironias del destino, de dormir de mais.
Mas agora, de manhã, nom tenho tampouco muito sono. É estranho. Estou fresca como umha leituga. Obviamente, nom me erguim às horas que tinha pensado e remoloneei algo, mas tamém nom muito porque tampouco nom podia dormir de manhã.
Desvelada, iluminada, vigiante? (Admitem-se propostas de causas possíveis.)
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sexta-feira, 6 de julho de 2007
1. É óptimo, óptimo de verdade. A sério. Sem ironia.
2. Reparei em que quanto mais posto, menos visitas tenho... Efectivamente, vou-me abster de fazer analogias com relacionamentos de-qualquer-tipo-queremos-lo-que-no-podemos-tener e muito menos de tirar conclusões bizarro-lamurientas e, agora sim, irónicas.
2. Reparei em que quanto mais posto, menos visitas tenho... Efectivamente, vou-me abster de fazer analogias com relacionamentos de-qualquer-tipo-queremos-lo-que-no-podemos-tener e muito menos de tirar conclusões bizarro-lamurientas e, agora sim, irónicas.
quinta-feira, 5 de julho de 2007
É óptimo ter as tardes inteiras ocupadas de duas trinta a oito trinta porque assi nom notamos que
(Buf, quase me esquece que é interdito ser
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terça-feira, 3 de julho de 2007
Resulta que hoje me apetecia postar algo, mas nom sabia o quê nem me ocorria nada, entom decidim ir mirar nos rascunhos de posts que tinha por aí a ver se havia algo que aproveitar ou que me inspirasse... Entom topei cousas que inda podiam ter algum proveito e fago um alevoso copy-paste antológico de cousas que no seu tempo nom postei.
6/06/07
"Como ultimamente, desde hai umhas semanas, hai que viver coa janela aberta, e ainda que nom houvesse sempre fica assi, estou acostumada a ouvir da cafeteria de abaixo as vozes que venhem das senhoras (e os respectivos maridos ás vezes) que passam ali as horas estendidas do cafezinho das 11, o barulho de colheres e pocilhos lavados, as obras, as gaivotas, o vizinho quando mete com admirável mestria de malabarista o coche na garagem, o sapateiro já nom porque se trasladou à sapataria que hai debaixo do arco. Nom sei se será precisamente polas
obras, mas mais ou menos periodicamente passam récuas de rapazes de colégios cos seus correspondentes profes e já ouvim a história da rua do peixe e do antigo porto da boa vila e medievalidades diversas com vários timbres de voz e diferentes muletillas.
Hoje, estava eu por aqui pensando noutras cousas, quando de repente escuito 3 palavras sem contexto nem informaçom suficiente para se saber de que ia o conto, e nom sei se era a voz, a maneira de falar, ou quê mas tinha que tratar-se dum profe. E com efeito."
20/06/07
[...]
"E tudo vai passando e nom se pensa, malamente se sinte, e eu, particularmente, ao mais que chego é a fazer fracos exercícios de estilo enquanto penso que as vossas vidas som umha novela e que as minhas etapas vam passando sem testemunho, nem nada que indique novo circuíto, nem bandeirinha destas de formula um. Isso si, hoje quase me saio co coche numha incorporaçom á autoestrada."
6/06/07
"Como ultimamente, desde hai umhas semanas, hai que viver coa janela aberta, e ainda que nom houvesse sempre fica assi, estou acostumada a ouvir da cafeteria de abaixo as vozes que venhem das senhoras (e os respectivos maridos ás vezes) que passam ali as horas estendidas do cafezinho das 11, o barulho de colheres e pocilhos lavados, as obras, as gaivotas, o vizinho quando mete com admirável mestria de malabarista o coche na garagem, o sapateiro já nom porque se trasladou à sapataria que hai debaixo do arco. Nom sei se será precisamente polas
obras, mas mais ou menos periodicamente passam récuas de rapazes de colégios cos seus correspondentes profes e já ouvim a história da rua do peixe e do antigo porto da boa vila e medievalidades diversas com vários timbres de voz e diferentes muletillas.
Hoje, estava eu por aqui pensando noutras cousas, quando de repente escuito 3 palavras sem contexto nem informaçom suficiente para se saber de que ia o conto, e nom sei se era a voz, a maneira de falar, ou quê mas tinha que tratar-se dum profe. E com efeito."
20/06/07
[...]
"E tudo vai passando e nom se pensa, malamente se sinte, e eu, particularmente, ao mais que chego é a fazer fracos exercícios de estilo enquanto penso que as vossas vidas som umha novela e que as minhas etapas vam passando sem testemunho, nem nada que indique novo circuíto, nem bandeirinha destas de formula um. Isso si, hoje quase me saio co coche numha incorporaçom á autoestrada."
domingo, 1 de julho de 2007
Pois resulta ser que também hai cirurgia estética para a cona.
Bom, é lógico pensar que se pode operar qualquer cousa, claro, se che podem meter as mãos no cérebro, que nom se fará!
Mas, caralho, estética para a cona?? Estou indignada. Agora também se hai que preocupar com se temos a perrecha loira, alta, delgada e de olhos azuis?
É que nom podemos ter em paz nengumha parte do corpo?!
Nom investiguei mais nom vaia ser que comprove que a minha nom se corresponde com os cánones estéticos vigentes e juntemos outra cousa á colecçom.
[A imagem tirei-na daqui. É dumha artista chamada Charlotte Criste que tem umha maneira de fazer arte bastante curiosa.]
Dando fé de erratas reparo nestes paradoxos liricamente mnemotécnicos, como notar que o i está ausente em presença e presente em ausência, que quase poderiam ser material para a di versificaçom.
Frio.
Bom, até agora eu algo suspeitava, mas também nom era mui consciente, sobre o assunto esse que todo o mundo tá falando de que o verão foi de férias, mas agora tenho a certeza. Como se nom bastasse a temperatura baixa, as nuvens e a chuva, as minhas gatas estavam sentadas enriba da placa da cozinha, pegadinhas à pota do leite, por entre os lumes (estavam apagados, tranquilos) do fogão.
[Imagem]
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