segunda-feira, 29 de agosto de 2005

bueno

pois o que dizia onte que se perdeu nos insondáveis oceanos de uns e zeros era que já nom me apetece alá muito ir a Catmandu. E também reflexionava sobre que se deverasdeveras estivesse convencidérrima de que já nom quero ir, nom teria a necessidade de o escrever aqui, simplesmente nem pensaria nisso e estaria a pensar no bem que se está na casa ou no interessante que pode ser a Patagónia, coma quem di e digo eu. O caso é que nem estou convencida nem deixo de estar, o que estou é aborrecida de querer ir a Catmandu e se o escrevo eu creio que é para deixar constancia virtual ao menos e lembrar-me de que já nom me fai ilusom, nom vaia ser que um dia me dêem os bos dias e pense que Catmandu deve estar precioso nesta época do ano mas que em inverno a carom do lume também tem que ser pavero de caralho. Si, parece que som um chisco veleta (continuo sem saber como se di veleta em galego), e por isso tenho que pensar e lembrar que Catmandu já aborrece. Tantas veces fuiste un sentimiento, ya no sabes lo que es ser. Chi, saiu-me a intertextualidade popeira-romantica, mas bem sabedes que eu disso res de res.
Iassi. Aborrecida estou. Io pior é que poida que Catmandu nom esteja mal, mas eu farta estou-che na mesma.


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