Claro que creio. Ainda que tu aches, penses, julgues, creias que nom creio, claro que creio. Creio em ti como numha flor que se abre diante minha. Creio nisso teu como nalgo inegável, como creio na harmonia do universo, tam inconcebível quanto indiscutível. Creio em ti como na estrutura cristalina que se dá à luz nos cristais de seixo que nascem nos caminhos dos montes lavados da chuva. Creio-te sem pensar, sem questionar-te, como acostumo crer todas as cousas essas. Porque no momento em que o pensasse, iria-me abrumar a impossibilidade. Porque o sei dentro de ti, como as fontes nesses pátios interiores ou os coraçons batendo dentro dos peitos, por isso cho creio, mas nom porque me colha na cabeça, nom porque o ache (fáctivel). Por isso nom necessito provas disso teu indemonstrável que nom cansavas de repetir. Creio-o da mesma maneira institintiva em que balanço, em que vou e venho contigo entre as pernas.
(Imagem)
6 comentários:
Moito cre vôce hoje. Deije de ir a misa e começe a caminhar.
:p
Hummmm...vaia coito tam confissional
Caminhar tá bem, Xurxo, e se é costa arriba é bom para fazer cu, mas a missa tb tem a sua cousa.
Tangaranho, nom era descriçom de foda nengumha apesar de que no meu caso a única palavra parecida que poderia ir com "coito" seria "profissional" (del rab...digo del ramo).
parece que só falta vde. por encher o seu cuestionário proust: que lle parece se se mete en fariña? :-)
Mas agora pergunto eu ... porquê ilustrar a reflexão com cristais de forma fálica? :D E vários ...
Ai, Kaplan! Se mo pede com essa carinha...
Anglosaxónico, é claro, é porque eu só penso em (o)pinar e quanta mais suruba e putaria melhor! Eu sou assim, perco a cabeça por uma boa pirola. Por várias então... ai! Aí é que fico toda molh... maluquinha!
Atraiçoa-me o inconsciente e coloco falos por toda a parte. Que é que queres que lhe faça?
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