segunda-feira, 21 de maio de 2007

Os cámbios, os cámbios... sempre dam medo, bem cho sei. A todo o mundo, nom só a mim por ser assi tolinha. A diferença reside na capacidade de adaptar-se, cousa que eu fago lenta e tristemente, como o balor que vai nascendo no pao co tempo e o abandono. E daí essa espécie de angústia estúpida de orfebre crepuscular. Está o dia aos meus pés, para caminhá-lo como erva fresca ou para deitar-se ao sol. E o único que me ocorre é pilhar o coche.
Esta semana já me fum, em certo modo, mas quero ir-me outra vez. E já me queria ir daquela... sempre estamos igual?
Os que se adaptam num plis, coma quem di, tenhem sorte. Os que nom, pois sempre estaremos igual... nom acham?

1 comentário:

tangaranho disse...

Pois sim, o que para uns é puro trámite, para outros é umha, digamos, molesta agonia.