terça-feira, 20 de novembro de 2007

Bom, a segunda cousa mais á mão que procuro por 7 páginas, tradicional número mágico, nom chega à página 161, portanto nom tem quinta frase; mas a terceira cousa, agora si, dá nisto (é o que tem nom fazer trampas):

Alén diso, no seu caso, proseguiu clarexando aquela mente prodixiosa, hai unha penalización extraordinaria pola orixe periférica da transferencia, ao que lle temos que acrecentar un gravame comunitario e o cobro dun selo fiscal nacional. Mirei-no e, entendendo, puxem cara de nom entender e lamentei nom ter mais um botom da blusa desabotoado porque assi polo menos, embora aínda inevitável, poderia ter sido um pouco mais divertida a visita ao banco mas o único que puidem fazer foi inclinar os ombreiros para adiante de modo a evidenciar o caminho cara a recantos mais turbadores e menos financeiros, ou talvez nom. Todo isto porque apesar das lentes, ou graças á combinaçom das lentes, as entradas incipientes e umha idade indefinida a partir dos 30, pudem notar umha olhada mal dissimulada ao botom impertinente e nom quixem evitar o nascimento dumha intuitiva vontade danada de enredar.



Como vedes, apesar da prosaicidade aparente da condenada 5ª frase do caralho do terceiro livro (ou talvez pola sua poética evidente), nom quixem tampouco de nengumha maneira evitar cair na tentadora heterodoxia de cabaré de microrrelatar (e poria-lhe de título algo tipo "Femme fatale" ou algumha outra parvada).
Depois da heresia literaria e como pessoalmente adoro convites pessoais, permito-me fazer os cinco correspondentes e dar as graças a deus porque regulamentariamente nom hai que fazer mais de meia dúzia (ainda que claro, calquera um que passe por aqui também está convidado): o ictioscopio, a selva, o paideleo, o sugar kane e a aultre.


[Imagem]

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