sexta-feira, 29 de agosto de 2008

"Allowing yourself to want things is a great freedom. Allowing ourselves to want things, as women, as people who’ve been not only not allowed to want things but treated as things ourselves…yeah. And allowing ourselves to want that connection, whether it’s a night of hotandsweaty sex on the kitchen counter and then goodbye, goodbye, goodbye or whether it’s a life that sometimes just comes down to snuggling on the couch watching 80s movies, it’s what we want."

Absolutely!

[Via whateverlolawants, daqui: ohyouprettythings]



O certo é que nom sei se do que aí se fala é algo que lhe acontece à gente em geral (a mim si, com certeza), às mulheres em particular (nom sei das outras) ou também aos homes (imagino que até certo ponto si, mas tamém imagino que menos, por aquilo das diferentes escolas). Mas como estou a falar por mim, podo-lhes assegurar que o que aí diz é verdade. Ao princípio é difícil pensar no que um quer, sempre é umha preocupaçom sobre os demais, o que quererám, o que pensarám, se me acharám isto ou aquilo se levo esta ou aquela camiseta. E tamém é difícil dar-se conta de que "ei, ei, ei, para o carro, LQB, que andas a romper a cabeça se dixo isto ou o outro e se isso significa tal ou qual? e tu?", é como se só contasse se ele (ou ela ou eles) quer ou nom quer, ou se o que ele quer e isso fosse o que determinasse tudo o resto; particularmente resulta-me bastante difícil colocar a órbita arredor de mim mesma e perguntar primeiramente "que quero eu de verdade?". Falo, sobretudo, de relacionamentos pessoais, amizades, amantes. É como se sempre tudo dependesse da vontade dos outros. E nom, o importante é nós. Penso que é necessário ir mudando as atitudes, mas, buh, é um trabalhão, acreditem (porque sem nos darmos conta, deixamos as cousas satelizar nos demais). Umha vez umha pessoa que tinha o dom de dizer exactamente o que cumpria dixo-me: "Para você beber vinho numa taça cheia de chá é necessário primeiro jogar o chá fora, para então, beber o vinho". Hai que desaprender. Pois eu quero isto, ou aquilo; ou nom quero baixo nengumha circunstância o outro. Ou nom vou permitir que me julguem ou que se foda o mundo ou a lealdade a um mesmo tamém é importante.
Chapeau para o texto, eu reconheço-me nele. Pergunto-me se é só cousa minha (desequilibrada que é umha :P), se é mais de mulheres ou de todos na mesma medida.

2 comentários:

Sun Iou Miou disse...

Relações pessoais... Este texto fez-me engolir muito cuspe. NS/NC E acho que já não vou aprender.

La queue bleue disse...

Nom sei, mulher, afinal td é um jogo... e quase todas as regras que nos contam som mentira. Quem dixo aquilo de que a vida é demasiado importante como para levá-la a sério?
:)