domingo, 27 de março de 2005

até que enfim

já levo varios dias retrasando, inconscientemente, o momento de postar. Hai uns dias que cheguei à casa, por fim! depois de tanto tempo... Hahahahaha, nem tanto, a verdade, inda que ter tinha ganinhas de voltar, si senhor. E nada, por aqui ando e desando. Sem fazer ainda nada de jeito, mas ter vou ter que me por já para a semana porque o trabalho é muito. Y la dicha es breve, hahaha, nom, nom, nom necessariamente. Aseghum e adepende.
(outro dia mais)

terça-feira, 22 de março de 2005


ui

beijos com língua

Eu penso que o français tem esse típico tópico toque amoroso em parte porque cada vez que dim um "u" tenhem que ponher esta boquita de piñón e dizer esse i delicioso [y] e entre isso e "us" dos nossos... ai, que derreto!
O português também porque com aquilo de que os "os" átonos che som todos "us" também passam a vida a botar beijinhos ao ar.

E depois as sonoras... ai, senhor, acudi-me!

(Mas ao galego também lhe chega bem... em parte porque os "es" som "es" plenos, nem muets nem 'nf'lizm'nt' (o brasuca aqui sai-se felizmentchi)... por estas latitudes já me dixerom que o sotaque galego era muy dulce... cousa que mui poucos sabem alá na terrinha, ignorantinhos.)

segunda-feira, 21 de março de 2005

É certo. Hai nada que começou a primavera. E eu teria que dizer como forom as falles e tal. Eu passei-no guai. Ruído, lume, fogos artificiais, castells, ninots, cores, volumes, ruas e mais ruas, umha mascletaeta, a cremà, muita gente... Adorei! Creio que acabei de descobrir a minha faceta pirómana. Mmmmm. Mas a primavera já está aí. E hoje limpei a casa. Também já lhe tocava. Pode-se dizer que foi a limpeza de primavera. Mas nom. Porque o meu cuarto nom o toquei, com o qual ter tem toda a merda do inverno, e porque teria que ter tirado com todos os trastos velhos e , a poder ser, queimá-lo todo. Como as falles, que, de facto, explicarom-me o outro dia que tenhem a sua origem aí. Pois si, um dia destes tenho que colher toda a merda de todos estes aninhos e queimá-la, né? Estamos nisso, si, estamos, inda que às vezes me esqueça.

sexta-feira, 18 de março de 2005

a) doem-me os pés

de patear-me o centro da cidade, que é pequena e o centro é pequento tamém, mas patear, pateei, caralho. E total pa nada. Odeio ir de compras, já sei que já foi mil vezes dito e que já roza o tópico, mas parece que o mundo estivesse feito para adolescentes que vestem umha 32... ou para horteras ou para super-fashion ou para mulheres mega-sofisticadas... ou o que hai nom me gosta ou o que me gosta nom me vale. Umha puta merda.
b) Hoje baixarei às Falles, menos mal!! Nom teria perdom de dios que nom fosse. Assi que "dios proveerá" e eu já cronicarei aqui as aventuras ou desventuras, porque algo passará! porque como nom passe algo, inda que seja algo mau... já nom sei o que fazer. Tanta rotina...
c) O mundo dos blogs é um universo insondável... encontro cada cousa que flipo, isso quando nom encontro blogs de gente que conheço... e que nom se me passaria pola cabeça que fossem andar fazendo blogs por aí... (ai, tenho-che umha tendência a por vários verbos seguidos que espanta! deve ser para suplir carências...) Ainda que suponho que eu tampouco som o prototipo de pessoa que anda a fazer blogs por aí... ou si?
PS: Ainda nom me registei no blogomillo, já o farei um dia destes... eu sempre levei o do meu marketing pessoal com certa calma.

segunda-feira, 14 de março de 2005

i ara

pois nom sei se continuar na tónica pseudo-intimista de diário, bem, o de diário é um dizer, mas de parte quase-clínico, com mais ou menos arte, do que parcialmente passeia entre estes pelos. Da cabeza. Do outro nom dou parte, parece-me. Salvo que me andedes especialmente espabilados. Cousa que, nom é por mal, mas tenho as minhas dúvidas-quase-certezas de que nom, porque che andamos tam dentro de nós mesmos que os outros som quase só o atrezzo. Mmmmm. Isso fixo-me pensar que potser devesse desenvolver mais, e nom só a parte da fofoca, o meu lado observador. Chi. Porque agora que o lado exibicionista já tem aqui cancha abonda para se desenvolver, desenrola, desnudar, desdebuxar... ainda que retomando (o fio, a linha, nom likorka nem hóstias, que desconsolo!) dizia eu que nom sei se isso ou se passar a fazer-me a interessante e colar frases, músicas, profundas reflexons, contos absurdos, enigmas sem correlato ou soluçom real... Ai... é que desvairo tanto que até o próprio desvairo anda no limbo de me parecer fora de lugar.

quarta-feira, 9 de março de 2005


Retour vers la Transylvanie II. (Mosteiro de Alba Iulia)

O mosteiro é bonito. Calnic também, mas já é outra cousa, mais... nom sei, original, ou algumha palavra dessas. Eu tenho tanto que fazer que me vai dar algo... e nom os bons dias, que ultimamente nem mos emprestam, parafraseando. De boas noites, melhor nem falar. Aborrece-me tanta pessoa práctica. Ou pragmática, que é umha palavra mais grande e sempre fica melhor ( o tamanho claro que importa).
(Devo confessar que ando a ler esporadicamente ao Benedetti... isso, bom, nom é que me preocupe... mas pode ser que seja indicativo que algo anda a remexer nos pousos antigos dos apreços e os despreços, dos gostos e desgostos, dos encontros e desencontros... Vai haver que andar bem cos olhos abertos, nom vaia sê-lo demo.)
Nanit, gorgeous, descansa.

domingo, 6 de março de 2005

no puc parlar

portanto, terei que ir escrevendo alguma coisa... realmente, o de nom poder falar nom tem grande importancia dado que tampouco tenho amb qui parlar. Estes dias foram de tanto escrever que se calhar é por isso que agora a minha gorja se celou e ala, rebotou-se. ahora me enfado y no respiro. É o que tem ser umha nena, as minhas partes do corpo também som infantis. A mim tampouco é que me importe. O da infantilidade, nom o da gorja. Amais, eu sei de primeira mão que me reprimo bastante! E menos mal que tamos em transiçom...
Se alguém esperava um post emocionante depois da ausência... vai ter que quedar coas ganas. É que quando as circunstancias nom acompanham, complica-se-che-me o de fazer maravilhas. Por outra parte, tenho uns cambios de humor que nom entendo. Repentinos e drásticos. Creio que tenho que relaxar um pouco. Já se sabe, relaxa senom nom encaixa.
Quina merda de post... já o fixem assi de propósito para nom desentoar coa atmosfera de merda em que vivo estes dias ou que te crês... e isso que nos meus blogs de cabeceira estes dias estám chapeau! ou como raio se escreva... dizer si que o sei dizer, mas claro... no tinc veu.

terça-feira, 1 de março de 2005

Media Verónica despierta; le molestó la luna por la ventana abierta. Llegó una carta desde el frente; el cántaro se rompe y se secó la fuente. Va a decidir qué hacer cuando despierte del todo y borrar con la mano lo que ayer escribió con el codo, habrá que ver si la crónica Verónica reacciona, la Verónica mitad tiene muy poca maldad pero está cansada de esperar...
Media Verónica está rota, no tiene muchos años pero le hicieron daño. Rompió una lanza por la risa, pero no tiene prisa y se rie muy poco. No va a saber qué hacer cuando no sople más viento, no sabe distinguir el amor de cualquier sentimiento. Quiere vivir una vida diferente cada día; la Verónica mitad está en la flor de la edad pero está cansada de esperar... En la ventana hay una nota: el pájaro no vuela tiene las alas rotas. Media Verónica lamenta que el tiempo se consume y lo demás no cuenta.
La vida es una cárcel con las puertas abiertas,
Verónica escribió en la pared con las tripas revueltas. Nada que ver, no habrá flores en la tumba del pasado. La Verónica mitad dice siempre la verdad pero está cansada de esperar...

Calamaro

(si, confesso, ando roubando fotos polos blogs adiante)