segunda-feira, 17 de abril de 2006

Ai... vou tentar escrever um post de jeito teorizando sobre o abismal mundo das lavadoras. As lavadoras, esses seres que fam um ruido do demo e nos que só reparamos quando nos asolagam a cozinha ou quando algúm simpático vizinho tem a fabulosa ideia de a conectar a horas pouco apropriadas para lavadoras decentes. Além disso, as lavadoras las carga el diablo, ainda que na minha teoria tem mais peso a hipótese de que os trasnos que antes andavam polos caminhos, polas nas cortes e polas casas e tiravam coas cousas, rachaban as potas e trasnadas diversas, agora estám nas lavadoras. Si. Essa é a explicaçom de muitos fenómenos estranhos que acontecem nas lavadoras e proximidades. Roupa que muda de cor inexplicavelmente se lavache com auga fria e nom meteche nada da cor invasora ou havia umha camiseta dessa cor que tés de hai 1 ano e que lavache 40.000 vezes e nunca passou nada, calcetins que desaparecem, estranhos ruiditos e perdas de auga os dias alfa e omega de cada mês, segundo tire o ar, etc, etc.
Mas o pior é que todas as cousas do mundo algumha vez forom parar dentro dumha lavadora... por nom falar de gatinhos e bebés segundo as últimas tendências em lendas urbanas... Bom, o dos gatos nom che vos é lenda nengumha, eu sei de um que morreu assi... coitadinho...
Mas lavadoras, lavadoras. O outro dia saim da casa de caminho à outra casa e dei-me de conta polo caminho de que nom sabia onde estavam as minhas tarjetas (de banco, bus y demás)... Entom considerei duas possibilidades: ou as deixara ciscadas nalgures polo quarto, possivelmente na mesa de noite, ou entom estavam no peto dos pantalons que iam dobrados no fondo da mochila que levava ao lombo. Nada grave de mais... Daquela, depois de levar uns dias na casa (na outra) ocorre-se-me pôr a lavadora. Alegremente.
Inda que quase tenho q chamar a meus pais pq nom sabia em que numero havia q pôr a rodinha. De facto, puxem-no num que nom era. Tinha umha marca na que punha stop. Puxera-o perto do stop. E qdo tal vejo que a roda se começa a mover cara atrás, daquela puxera-o no final dos lavados, a todo isto a lavadora seca que nem umha lampreia. Quixem voltar a mover a roda e n havia maneira. Apaguei-na a ver se apagada podia mover a rodinha da fortuna e tampouco. Tivem q deixar que acabase de nom lavar para pô-la num dos outros números... Era umha cousa bizarra... dava miedito...
Fum tender a roupa e toda a léria. No dia seguinte: Ai, as tarjetas!!!!
Alá vou para o tendal...
Efectivamente... limpinhas ficarom... claro que parva de mim por tê-las todas juntas...
Hai moito tempo que estou aki metido
e comezo a estar farto pq nom podo sair,
hai moito tempo que estou aki metido
e empezo xa a estar farto pq estou moi aburrido.

REFRAO:
Estou na lavadora, estou na lavadora,
estou na lavadora, estou na lavadora,
ah ah! sacademe pronto de aki

A minha nai tamen foron chamar para que vinhera
con un sacho para poderme sacar
e o meu pai tamen o foron avisar ara que vinhera coa escopeta
para poderme sacar.

REFRAO

Estou aki nom podo sair,
por favor, virme acudir,
estou aki nom podo eskapar,
por favor, vindeme salvar,
tenho medo de afogar xa comezo a centrifugar
¿que vai ser de min? sacaime pronto de aki!!
Tb é de dominio público que os caimans acabam nas lavadoras!


PS: As tarjetas funcionam... já sabedes que as podedes lavar sem qualquer problema quando vos pareça que o necessitam! ;)

Sem comentários: