segunda-feira, 1 de maio de 2006

Exorcismo. Nom leiam se nom gostam de lamúrias.

(...)
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...


(Florbela Espanca)

E porque hoje tenho tanto sono e é tam cedo? E porque hoje nom me encontro e tanta moleza e tanto chocolate que passa depois factura e me enganou com a serotonina? E esta desgana desesperanzada? Nao levem a mal... também tivem dias bons... ou n?
Muitos desencontros seguidos, muita parvada. Mas as parvadas de cada um som as que lhe prendem ou apagam a luz este dia, esta semana, aquela noite. E alguns desencontros antigos, que vinham de antes, quase como de sempre. Eu sei que som egoísta, que é responsabilidade minha... mas som indulgente comigo própria, e sei que nom deveria, porque estou cansadinha e o que necessito é atençom e cousinhas, sol, afagos, meiguices... E já nom sei como, onde publicá-lo para que quem se tem que dar conta se dêe conta... Claro que, igual nom hai quem... E aí já podo desesperar quanto queira, que nom é nada, que nom, que me resigne e me encha de livros e histórias dos/de outros e assi. Já é algo. Pedra e sol.
Ou igual o meu método nom é o adequado (suspiro). Se é certo que afinal é minha sempre a cousa aquela da culpa. Ou nom, mas para o caso.
E já nom sei que digo, que falo. Autocompaixom? Bom... um algo... mas é mais apatia, indolência... inércia da vida...

Nom sei que será pior, caralho! Ai ai ai... Descansa, bonita, descansa.

Por outro lado, amanhã começaremos a experimentar com as anemias... a ver se desta vai...

E morder como quem beija...

Sem comentários: