quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Mosquitos, casualidades e redeiras



Eu nom sei se som doce, se os meus beixos som doces, nom o sei. Sei é que a vida é 1 teia de aranha em que algumha penélope mal fadada ou bem achada se dedica a tecer interminavelmente casualidades cruzadas nas órbitas do tempo como um tapiz renacentista, fiando vidas e caminhos e cores uns com outros; ou talvez seja algumha parca entediada que gosta de Kandinsky, Van Gogh ou da arte andina, nom sei. O que me tenhem dito desde pequena é que seica tenho o sangue doce e por isso os bichos me picam. Às vezes gostaria de ser ti ou ele para beijar-me e provar-me e saber em espelho como sei, se doce ou fresca ou essas cousas que se dizem às vezes. O conto é que neste novembro atípico, embora nom tropical, nom me dam deixado os bichos, vários, que me rondam. Quando por fim parecia que já me livrara, descubro novas e molestas evidências da sua presença na pele. Nom era que morriam ou algo nesta época?


5 comentários:

Anónimo disse...

Desta non penso preguntar nada...!

Clochard disse...

Que bonito é ser mosquito.

paideleo disse...

Ese cínifre mete medo.
Este ano parece que alongaron a súa vida polo tempo seco que fixo..

La queue bleue disse...

Fás bem, Kaplan :P, hai cousas que é melhor nom saber ;)
Bonito, bonito, nom sei, clochard, agora tocapelotas muito.
E seica também hai moscas e tudo, paideleo!! Nom sei que vai ser de nós...

X disse...

Levo varios días cunha mosca ocupa.
Por certo, foto máis apropiada para este post non a puido atopar pero estarréceseme o corpo todo só de vela.
Seguiremos sen preguntar :D