Eu nom sei se som doce, se os meus beixos som doces, nom o sei. Sei é que a vida é 1 teia de aranha em que algumha penélope mal fadada ou bem achada se dedica a tecer interminavelmente casualidades cruzadas nas órbitas do tempo como um tapiz renacentista, fiando vidas e caminhos e cores uns com outros; ou talvez seja algumha parca entediada que gosta de Kandinsky, Van Gogh ou da arte andina, nom sei. O que me tenhem dito desde pequena é que seica tenho o sangue doce e por isso os bichos me picam. Às vezes gostaria de ser ti ou ele para beijar-me e provar-me e saber em espelho como sei, se doce ou fresca ou essas cousas que se dizem às vezes. O conto é que neste novembro atípico, embora nom tropical, nom me dam deixado os bichos, vários, que me rondam. Quando por fim parecia que já me livrara, descubro novas e molestas evidências da sua presença na pele. Nom era que morriam ou algo nesta época?
5 comentários:
Desta non penso preguntar nada...!
Que bonito é ser mosquito.
Ese cínifre mete medo.
Este ano parece que alongaron a súa vida polo tempo seco que fixo..
Fás bem, Kaplan :P, hai cousas que é melhor nom saber ;)
Bonito, bonito, nom sei, clochard, agora tocapelotas muito.
E seica também hai moscas e tudo, paideleo!! Nom sei que vai ser de nós...
Levo varios días cunha mosca ocupa.
Por certo, foto máis apropiada para este post non a puido atopar pero estarréceseme o corpo todo só de vela.
Seguiremos sen preguntar :D
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