Tô te explicando pra te confundir; tô te confundindo pra te esclarecer
sexta-feira, 31 de março de 2006
quinta-feira, 30 de março de 2006
postal?
Isto... nom vale como postal, nom si? :P Eu vivia no carrer república argentina. no piso oitavo. ai... q tempos...
Estas já si um pouco mais, nom? Debilidade polas capelinhas e pola pedra... pola caliza também. Cousa a fazer: voltar a Cuenca pra ver a cidade encantada!!
Os guindastres som, forom, umha skyline em castelló sempre... Eram bonitos... Faziam geometrias loucas e nuvens e pôres de sol lindos. Agora som bloques de edifícios. Medra rápido a cousa aqui... Já agora, aqui daquela maneira, mas pode ser que como hoje estou tam caaaansada o veja pior do que é...Ai, aquela maneira... Afinal, todos somos culpados... Todos. Eu. Tu. Ele. Eu.
Serei capaz algum dia de desenvolver as habilidades sociais? Duvido... duvido logo existo e sei que nom sei nada? Desvairos.
PS: já vim o que se passou coa rosa... hei-no de arranjar assi que chegue a casa, agora n me apetece.
terça-feira, 28 de março de 2006
Claro que:
"Em algum lugar do mundo, em uma conversa entre a ROSA e a COUVE-FLOR.
ROSA se gabava: - Couve-FLOR?! Vc não é flor alguma! Flor sou eu...ROSA. A MAIS BELA! A mais cheirosa! A flor do amor! Quando Deus pensou numa flor, pensou em mim! Sou a mais perfeita! A mais admirada! Todos olham pra mim! Todos me invejam! Eu sim, sou uma flor de verdade...
Então, COUVE-FLOR rebate: - Ehhh...Tudo bem, tudo bem, mas...ALGUÉM TE COME?"
É isso! Chega de tentar ser rosa! O IMPORTANTE É SER COUVE-FLOR!!!"
Hehehehhehehe. :P
Mas claro, o que nom di o conto é que para as couves para serem comidas também tenhem que ser gostosas, nom é? Ai, ai...
Procedencia da rosa: ver aqui.
segunda-feira, 27 de março de 2006
Repolo s. m. (1) Conjunto de folhas anchas de certas plantas, como algumas variedades da leituga e da couve que se envolvem uma sobre a outra em forma redondeada. (2) Couve dessa forma. N. C. Brassica oleracea. (3) Fig. Pessoa baixa e gorda. Repolo de bola: repolo com folha muito espessa e fechada.
Som-che um repolinho... vou ter que viver a base de salada (ai, antropofágia!!) e barritas de cereais a partir de já porque se nom... jopetas... :(
Viva viva!
Achega-se o dia! ;) O caralho é que justo qdo me vou, esses dias, hai concertos interessantes (ai nacho vegas!) e até é o salom erótico de vilagarcia!! E espera q ainda ham de aparecer mais cousinhas justo esses dias... ai, ai...
Mas estar estou, contetíssima de ir alá, ehhh, que lo cortés no quita lo valiente. ;)
domingo, 26 de março de 2006
arroutada
O caso é que alá fum, toda disfrazada, que divertido ;) , e depois doiam-me os pés, claro! mas descobrim duas cousas, que o raggaeton se baila muito melhor com tacóns e que se esses instrumentos de tortura nom forom erradicados do mundo é pola sensaçom de poder que dam. Subir nuns tacóns dá-che umha sensaçom de sofisticaçom, de controle, inda que vaias a fazer equilíbrios neles... Normal que as rapariquinhas os usem... Mas também nom convém abusar ;) que che quedam os pés... e amais que as cousas especiais se se fam muito já nom som tam especiais... nom si? Ou nom...
Mas longe de mim fazer apologia dos taconazos e das torturas femininas... Outro dia falarei mais do tema... que tenho soninho...
quinta-feira, 23 de março de 2006
terça-feira, 21 de março de 2006
Ah, les doigts, la bouche du printemps...
Apenas
uma boca. A tua Boca
Apenas outra , a outra tua boca
É Primavera e ri a tua boca
De ser Agosto já na outra boca.
(...)
David Mourão-Ferreira
segunda-feira, 20 de março de 2006
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de coração me dava
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele prá sala
Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos
Ele não gostava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas . . .
— O meu porquinho-da-índia foi minha primeira namorada.
sábado, 18 de março de 2006
monólogo inconexo
Si, já sei que é um despreço, e nom me é exactamente igual mas é-me igual. Pecho a porta, com chave(matarile rile rile, en el fondo del mar). Aí vos matedes. Aqui eu fique como uva mirrada. Enfim, é a vida. Ao menos desta vez é umha escolha. Umha escolha má? É possível. Pouco me importa [o quê? /Não sei:/ pouco me importa. (Pessoa)].
Uf, que trágica me ponho.
Nom vedes que som eu só?
Agora mais, o mau é que nom é exactamente a liberaçom que devia ser. Que é um pouco vingança*? Ah, pode ser. A que jode?
A minha pena é que nom foda tanto como deveria, como me fode a mim. (Desta vez, nom se enganem, é no sentido figurado [(2) Enfastiar, molestar. v. r. Amolar-se, sofrer um prejuízo [lat. futuere].] Jodida pero contenta. Contenta? Aborrecida, na verdade, enfastiada. Meio indiferência. Antes podia fazer como que tanto me tinha ser segundo plato, mas nom era verdade. Ai, é o que tem desenganar-se.
Hai quem só se pode enganar. Felizmente que eu podo escolher entre enganar-me e desenganar-me segundo me convenha. Ainda que enganar-se normalmente é mais propício à felicidade. Contudo, nom esqueçamos que podemos escolher a infelicidade, e fazer dela umha arte. Desenganada, desganada.
É claro que eu nom lhe quero a ng. E obviamente, é a vida, recebemos o que damos e viceversa.
Bah, à merda tudo.
Enfadar-se já nom é que implique dous trabalhos, é que resta tempo de vida, seique.
A distância nom aumenta de seu, som eu que a deixo aumentar.
Ah, outra vez desabafar. Que valer nom vale de nada, pero.
Ah, a consciência. Doble filo.
*e mais fria do que doce, infelizmente.
Nada real merece a pena.
«Antes de Túlio / só a ginecologista estéril / lhe tinha tocado / na vagina / com um dedo / com dedeira / e só uma vez / tem um hímen complacente / e pode ser feliz / tinha dito a ginecologista / ao observa-la / (...) / Maria Andrade / conta a Túlio / que se masturba / às vezes / durante a sesta / e que uma vez / em adolescente / se masturbou / com uma colher / de café / mas que não gostou» (A. Lopes)
Também quero ter um Mini se é que consigo poder guiar 1 carro legalmente algum dia. E os Delinqüentes molam!! Menos mal que temos ainda essas cousinhas...
[ça ne l'a pas empeché de se mettre à pleurer et à hurler (...) que personne ne l'aimait e qu'il voulait mourir]
domingo, 12 de março de 2006
Nom tudo o que fazemos tem que ser mau só porque o fagamos nós. No fundo, eu nunca acreditei nisso. Obriguei-me a acreditar. Para encaixar nos demais, no social, porque isso, que todo o q fazemos está mal, é o que devemos crer. Suponho q é nesses momentos da vida em que construimos um estúpido sistema de crenças, diferente do que intuiamos. Talvez tenha a ver o facto de nom ter ido à missa de pequena. Ou talvez nom. "Aprender a desaprender".
Nom é bom que os adolescentes matem os nenos. Eu nom quero deixar isso acontecer nunca mais. Os adolescentes nom sabem o que fam. Os nenos nom tenhem nada que saber.
E ainda nos sentimos culpados se pensamos que fazemos cousas bem. Que si, que somos bons.
Et qu'est qu'on fera?
E odeio este tom lamuriento que se me pom. Que nojo. Apesar deste domingão de sol. E odeio esta maldita pressão antissocial. Grrr. Haverá que se acordar de colher os bálsamos e as drogas.
E ainda por cima reacciono mal quando me dim algo amável. Nem agradeço nem nada. Enfim, vou emigrar definitivamente para um búzio, sucedáneo de mar. A vida de ermitão, que bonita é...
Supostamente a vida nom era isto. Mas tb já estou farta de reclamar-me a mim mesma e por muitos inspectores e sanções q me mande... melhor fechar o chiringuito.
E inda por riba só escrevo trapalhada. Prometo que tentarei que nom se repita. Saibam-me desculpar, mas tinha que desabafar...
Nom estou contenta.
quinta-feira, 9 de março de 2006
piùma al vento
Ai, nom! Que o carinho é inversamente proporcional às calorias!
É igual, documentar-me-ei. Afinal veleta era cataventos. Que bonito. E parece-me que também existe a expressão de ser mobile qual catavento. Mas azucarillo, azucarillo, azucarillo era do que estavamos a falar, que inda que todos os incisos levem a Roma, quem tem boca, à parte de outras cousas, tamén toma cafés (com leite e deixa-os arrefriar) na EOI e eis que encontramos num azucarillo da Bicafé uma anedota acerca do Capuchinho Vermelho e é normal que a meta aqui porque de Capuchino para Capuchinho corre que chove!
Grita o Lobo Mau para o Capuchinho Vermelho:
-Vou comer-te uma coisa que nunca ninguém te comeu!
Responde o Capuchinho:
-Oh! Só se for o cestinho!...
quarta-feira, 8 de março de 2006
8 de Março
Difícil está [difícil está]
encontrar tu sitio [difícil está]
hablar sin miedo [difícil está]
escuchar y ser oido
Difícil está [difícil está]
encontrar respeto [difícil está]
amar sin miedo [difícil está]
vivir con dígnidad
Para la rueda, para la violencia,
se va la vida, se acaba la paciencia,
noches claras de luna nueva,
rebeldía que se amasa en la trastienda
No te entretengas y ven
8 de marzo levántate
y ya no te acuestes ningún mes
Hay fechas que es mejor borrar
y esta no podemos olvidar
No caer en la trampa de comprar felicidad,
no dejar de pedir lo que no nos quieren dar
Que se vayan a otro planeta, los que adoran el dinero
que se vayan con sus bombas y tanques petroleros
y que se vayan a otra planeta con sus naves espaciales
Iguales pero diferentes, diferentes pero iguales
Amparanoia (Rebeldía con alegría)
domingo, 5 de março de 2006
Eu antes de publicar
assi se passa o que se passa (isso
isto
aquilo aquele).
[Nota: tempo pode ser um ano
pode ser um verão ou um trimestre conforme nos aproximamos das infâncias ]
E um reconhece mas desreconhece. E dessespera porque já nom é dali. Porque até no bar de diante da casa agora puxerom umha ferreteria. E também nom era de onde um vem.
Inda bo é que estám os porteiros e algum vizinho quase-reconhecível... Mais n'est pas la même chose... Nunca o será. E inda q a mesma cousa de antano nom era precisamente boa nem a de agora precisamente má.
Reducir(se), reutilizar(se), reciclar(se). Onde vamos colocar as cúpulas verdes do vidro?
sexta-feira, 3 de março de 2006
estupideces (depois nom digam que nom avisei!)
Cien gaviotas dónde irán.
Pérola, sob a qual vivemos, e porcos.
E ainda recebemos verdades como puños colhidas na biblioteca: A vida não é um romance epistolar/ ai de quem julga que é Marianna/ e vive de cartas
(Obra. Adília Lopes (nunca aprenderei a fazer citaçons bibliográficas))
Dá para muito mais esta pequena bíblia.
Eu tb estivem em Beja. No convento. À parte do convento que trago eu já comigo - inevitável e romanticamente intertextualizamos,
Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida - nem sentida
A trago eu já comigo
Ai, não te amo, não!
(Almeida Garrett)
Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela.Enfim, absurdos incisos. E já nom sei mais. Si, vejo melhor do olho esquerdo que do direito, cousas da vida. Dou voltas e mais voltas arredor da mesa. Hoje quero dormir como umha santa.
Quem ama a aziaga estrela (...)?
Pois todos, todos, todos, eu nom (viva o estruturalismo!), estamos fartos de sabê-lo.
Ainda nom entendo como é que me pom aquele ghicho. Eu creio que tem que ser tudo autosugestão.
quarta-feira, 1 de março de 2006
palavras alheias
Venía, vengo, estoy
Estoy aquí solo
disfrazado de yo
Venía, vengo, estoy
Estoy aquí solo
disfrazado de yo
Y nada
Un enorme vacío
Simulacro de coherencia
De locura existencial
Y nada
Un enorme desvarío
Un pedido de clemencia
A esta necesidad
Venía, vengo, estoy
Estoy aquí solo
disfrazado de yo
Venía, vengo, estoy
Reventado por exceso
De todo lo que no hay
De lo que no habrá
De lo que no existe
De lo que no quiero
De lo que no se
(bis)
Pesado
Traje y ornamento
Endeble mueca hueca
Chueco círculo infeliz
Pesado
Sin dirección o sentido
Sin carácter transitivo
Ni iluminación
Venía, vengo, estoy
Encallado aquí
Disfrazado de yo
Venía, vengo, estoy
Aquí solo
Disfrazado
Disfrazado
(dizfrazada a golpe de quarta feira de cinzas e para a quaresma que nos espera...)
Mas entom, hoje à tarde, veu a rádio e o Mundo livre s/a e regalarom-me os ouvidos, o corpo todo, com esta cousa de por pouco nom derreter... e até parece que só com isso já dá para acreditar nesta cousa da vida, as cousas pequenas, relaxar... (no link até podem ouvir, ouçam, ousem, q é a ouvir onde realmente estremece, si, pq aqui em frio nom é nada o mesmo)
Ela é meu treino de futebol
Ela é meu domingão de sol
Ela é meu esquema
Ela é meu concerto de rock'roll
Nação, minha torcida gritando gol
Minha Ipanema
Ela é meu curso de anatomia
Ela é meu retiro espiritual
Ela é minha história
Ela é meu desfile internacional
Ela é meu bloco de carnaval
Minha evolução...
Galega
Tento descrever o que é estar com você
Princesa
Todos vão saber que eu estou muito bem com você
Ela é minha ilha da Fantasia
A mais avançada das terapias
Meu Playcenter
Ela é minha pista alucinada
A mais concorrida das baladas
Meu inferninho
Ela é meu esporte radical
Poderosa, viciante, mas não faz mal
Meu docinho
Ela é o que meu médico receitou
Rivaldo Maravilha mandando um gol
Minha chapação...
Galega
Nem dá pra dizer o que é estar com você
Princesa
Todo mundo vê que eu sou mais...
(os negrinhos som meus e parece-me que nunca linkei tanto! desculpem a cursilada e a extensom vertical da questão... quina vergonya...)